KAKERLAKK é, originalmente, um projeto a solo que começou em 2000. No final de 2003, o vocalista/guitarrista Carlos Matos, que tinha começado a escrever e a gravar as suas próprias canções em 1994, enviou uma demo para a estação de rádio RDP-Açores, que procurava novas bandas.
Na ocasião, o projeto passou à fase seguinte, mas como não tinha outros elementos para tocar ao vivo nos estúdios da estação, Carlos Matos pediu ao seu amigo de longa data, André Gouveia (IN PECCATVM), para tocar baixo, a Alfredo Gago da Câmara para tocar segunda guitarra, a Alberto Gago da Câmara para tocar bateria e a João Fraga para tocar teclado, tendo a banda gravado uma sessão de cinco faixas nos estúdios da RDP-Açores, em Ponta Delgada.
Após a apresentação, a banda separou-se e, em janeiro de 2011, o seu fundador decidiu tentar voltar a formar KAKERLAKK e convidou André Gouveia para tocar baixo e António Couto (DRAKH) para tocar guitarra. Porém, enquanto procuravam um baterista e um teclista, a mãe de Carlos Matos morreu subitamente e o projeto foi novamente suspenso.
Mais tarde, em janeiro de 2023, Carlos Matos voltou a contactar André Gouveia para tentar gravar algumas canções. O baixista convidou o teclista/produtor Stepan Kobyakin, que também é membro de uma das suas bandas e KAKERLAKK gravou no estúdio StepKeys Studio de Kobyakin.
No dia 9 de dezembro, data que assinalou os 20 anos da sessão da RDP-Açores, a banda lançou o seu álbum de estreia, em formato digital, intitulado “Overdue”, que foi apresentado no programa televisivo “Natal dos Hospitais”, produzido pela RTP-Açores.