MAIS DE VINTE ANOS DE HISTÓRIA NUMA FRANCESINHA

O Café Bugatti, no Porto, já é experiente no Concurso de Francesinhas do AUDIÊNCIA. Os irmãos Albino e Eduardo Calheiros gerem o negócio há mais de vinte anos, transformaram a francesinha na estrela da casa e garantem que estão na competição para ganhar o primeiro lugar. O molho, a qualidade das carnes e do fumeiro, bem como o facto de tudo ser confecionado na hora são as principais características que os irmãos apontam para a qualidade superior da sua francesinha. Albino Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Gaia foi o júri da prova e não poupou elogios ao prato dos Calheiros.

 

 

A busca pela melhor francesinha continua e a paragem, desta vez, foi no Café Bugatti, no Porto. Os irmãos Albino e Eduardo Calheiros gerem o negócio há mais de vinte anos e transformaram a francesinha na verdadeira estrela da casa, assente em três aspetos principais: o molho, a carne de qualidade e a confeção feita na hora.

Albino Calheiros está no Bugatti há 25 anos. O irmão, Eduardo, entrou há 20. Este é um verdadeiro negócio de família. Quando chegaram ao estabelecimento, ele não era conhecido pela francesinha, mas sim pelos seus snacks tradicionais. Os irmãos não inverteram a história, mantiveram os tradicionais snacks dos anos 70 e 80, mas transformaram a francesinha na rainha da casa. Quanto ao crescimento do protagonismo da francesinha no café, Arlindo Calheiros explicou que “fomos apostando aos poucos e foi subindo em questões de qualidade, de inovação do molho. Fomos alterando consoante aquilo que os clientes exigiam, fomos acompanhando e tentando fazer o melhor possível, sabendo nós que o molho é o segredo da francesinha”. O irmão, Eduardo Calheiros, admitiu que o molho conta a história de mais de vinte anos de negócio, até porque “o ponto em que está o molho não se consegue em dois ou três dias, nem três ou quatro meses. Foi com muito trabalho, dedicação e experiências”.

Albino é o responsável pela confeção do molho. Curiosamente, não come francesinha, logo, nunca prova o molho. A tarefa das provas cabe a Eduardo, mas Albino garante que já tem tudo controlado pela experiência. “Já são muitos anos a fazer o molho e já vai tudo a olho. Além disso tenho sempre confiança naquilo que faço. Não provo, nem com uma colherzinha de café”, garantiu o proprietário do Bugatti que garante que também não é grande cozinheiro, apenas sabe fazer francesinhas. Mas o segredo não está apenas no molho. Albino Calheiros garantiu que “uma das vantagens da nossa casa, além do nosso molho, são as nossas carnes serem confecionadas na hora. O molho é importante, mas o suco da carne também está todo ali e o nosso cliente adora isso”. Os irmãos destacam também o ambiente familiar que se vive no Café Bugatti, vem como a qualidade do fumeiro que vem diretamente do Mercado do Bolhão.

A francesinha tornou-se tão especial para a casa que há mais de dez anos que têm um dia com uma promoção dedicada a ela. “É um mimo que damos ao cliente”, disse Eduardo.

A pandemia veio alterar a dinâmica do negócio, no entanto, os irmãos parecem satisfeitos com os seus clientes. “Temos os melhores clientes do mundo”, afirmou Eduardo Calheiros enquanto contava que chegaram a servir, numa noite, em take away, mais de 100 francesinhas. “Durante vários anos tratamos bem as pessoas e a pandemia mostrou-nos que elas não esqueceram isso e voltaram”, contou Eduardo.

O Café Bugatti não é novato no concurso de francesinhas do AUDIÊNCIA. “O objetivo é ganhar, como sempre”, disse Eduardo que garantiu que ficar no pódio já não é surpreendente, o que falta agora ao Bugatti é mesmo ficar em primeiro. Apesar da vontade e confiança em ganhar, os irmãos garantiram que a aprovação dos seus clientes já é uma vitória.

Albino Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, foi o jurado que visitou o Café Bugatti. Os elogios foram muitos à qualidade dos produtos e ao sabor do molho. Para Albino Almeida a francesinha do Bugatti tem “três elementos que eu gosto: equilíbrio no molho, o fumeiro é bom e a carne é tenrinha sem estar malpassada. Isso é o necessário para a francesinha ser um bom elemento”.