“O TEATRO VOLTOU A ESTA CASA”

A peça “A Ratoeira” assinalou, no passado dia 29 de outubro, o regresso do teatro amador ao palco da Associação Recreativa Entre Parentes (AREP). Com texto de Valdemar Belmonte e encenação de Domingos Coelho, este espetáculo traduziu-se numa comédia para toda a família, que atraiu centenas de pessoas ao Salão Nobre Joaquim Ferreira Pinto Júnior. 

 

O teatro amador regressou, no passado dia 29 de outubro, com casa cheia, ao Salão Nobre Joaquim Ferreira Pinto Júnior, da Associação Recreativa Entre Parentes (AREP), em Vila Nova de Gaia. “É com muito gosto que, ao fim de três anos, o teatro regressa a esta casa”, ressaltou Carina Choupina, presidente da AREP, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, enfatizando que “foi muito bom voltarmos a reunir as pessoas em torno desta arte e chamarmos os jovens  para a instituição, para darem continuidade ao teatro”. 

Com texto de Valdemar Belmonte e encenação de Domingos Coelho, “A Ratoeira” despertou um mar de gargalhadas às centenas de pessoas que se deslocaram até à instituição, para assistirem a esta comédia familiar. “O regresso superou as expectativas, porque temos mais de 100 pessoas nesta sala e isso é muito importante, já para não dizer que tivermos de estender a apresentação da peça para o dia 30 de outubro, devido à grande afluência”, evidenciou a líder da Associação Recreativa Entre Parentes, agradecendo aos intérpretes, encenador, cenógrafo e responsável pela luz e som, porque “sem eles, isto não era possível. O teatro voltou a esta casa e é com muito gosto que nós temos planos para o futuro”.

Assegurando que esta exibição representa uma homenagem a Valdemar Belmonte, Carina Choupina enalteceu que o autor, já falecido, “ofereceu esta peça ao senhor Domingos Coelho há uns anos atrás e nós quisemos honrar o nome dele. Posso, desde já, adiantar que o seu filho, Luís Belmonte, também nos ofereceu uma peça, que o seu pai escreveu em 2019, um ano antes de falecer, e nós vamos dar continuidade ao nome dele”.

Por conseguinte, Domingos Coelho, encenador da peça “A Ratoeira”, mencionou, em entrevista a este órgão de comunicação, os constrangimentos do teatro amador, frisando que “esta é a terceira vez que nós tentamos levar esta peça a cena e, de facto, agora foi”.

Parabenizando o corpo cénico pela prestação e a plateia pela recetividade, o encenador revelou que “nós reproduzimos bem a história contada por Valdemar Belmonte. Eu coloquei-lhe o meu cunho, estou satisfeito com o resultado e isso viu-se no agrado da plateia. É uma comédia com muitas ratoeiras”.

A apresentação d’”A Ratoeira” também contou com a presença de representantes da ACRAV e do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso e a presidente da AREP aproveitou a oportunidade para propor “um intercâmbio, pois só assim faz sentido as instituições existirem”. 

No final, os convidados foram agraciados com um porto de honra e proferiram em uníssono “viva ao teatro amador!”.