Esta notícia não representará grande novidade devido à presente “irracionalidade” que grassa em certas elites, ávidas da obtenção de lucros chorudos a todo o custo, mesmo que seja da vida de alguns seres naturais, que ali nasceram e ali teimam em sobreviver. A informação foi-me fornecida pela cooperante Rita, da AVAAZ, uma Organização Não Governamental que dedica a sua actividade à proteção animal na área dos Orangotangos, animais oriundos do Sudeste Asiático, mais propriamente da ilha do Bornéo (um autêntico “santuário”) e que têm na palavra Pongo a sua designação científica.
Como curiosidade, importa sublinhar que a ilha do Bornéo é um vasto território tripartido situado no sudeste asiático, cuja soberania pertence à Indonésia (a maior parte no centro e sul), ao Reino da Malásia (uma faixa horizontal no centro e norte), a par de uma porção relativamente mais pequena, encravada na costa norte, cuja soberania pertence ao Reino de Brunei. Para melhor informação, a Ilha do Bornéo é uma vasta porção insular com a dimensão de cerca de 752 mil Km2, mas com uma população global que ronda os cerca de 24 milhões de habitantes.
Mas voltando à razão principal deste texto dedicado aos Orangotangos, trata-se de um animal nativo da ilha do Bornéo, onde vive e procria, tal como sucede na vizinha ilha de Samatra (a principal da Indonésia) e que se estima poder atingir 90 Kg de peso e três metros de envergadura, variando a sua altura entre 1,5 e os dois metros. No entanto, a principal novidade acerca destes animais, é que são bastante inteligentes, partilhando até na sua constituição, cerca de 96% dos genes dos seres humanos. Deve ser com base nesta informação, que os Orangotangos são hoje considerados criaturas bastante inteligentes.
Um perigo sempre à espreita
Tratando-se de animais com as características citadas, não admira, pois, que se trate também de alvos tão cobiçados das mais diversas formas. Por isso, as indústrias madeireiras com a sua exploração desenfreada, são apontadas a “dedo”, a par do tráfico ilegal da espécie, em vez de investirem no ecoturismo e na produção sustentável. Já para os racionais, «há também outra forma menos penosa de lidar com o problema se pensarmos na fixação da espécie em parques adequados e devidamente protegidos. É tudo uma questão de boa vontade e respeito pela Natureza». !!! – Fim