PADRE FONTES APRESENTOU A OBRA “DIÁRIOS” EM DIA DE ANIVERSÁRIO

No dia que comemorou 83 anos, o padre Fontes apresentou a sua mais recente obra literária, intitulada “Diários”, perante uma sala cheia, no Ecomuseu de Barroso, em Montalegre. Com a chancela da Âncora Editora, este livro contempla registos, assinados pelo pároco, no período de 1958 a 1961.

Nesta obra, António Lourenço Fontes deu a conhecer alguns dos seus traços mais pessoais, mostrando como superou, desde os tempos do seminário, os obstáculos, as contradições e as tentações. “Quis dar este testemunho para as pessoas saberem um pouco mais da minha vida e como se pode ser padre e explicar, um pouco, como se luta por esta vocação. Tudo foi feito nas viagens e nos livros que tive oportunidade de ler. O tempo do seminário foi de silêncio. Senti liberdade para poder publicar”, ressaltou o pároco de Montalegre, anunciando que “tenho outro tanto para publicar, pois já está organizado. Portanto, o segundo volume vem a caminho. Gosto de saborear a vida. Preencher a vida. Transformar o azedo em doce”.

A cerimónia de apresentação desta obra foi repleta de emoção e lembrou o trajeto singular desta figura excelsa. Por conseguinte, na ocasião, Fátima Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, enfatizou que “é um dia abençoado porque nos presenteou com duas personalidades maiores do Barroso: o saudoso Bento da Cruz e o padre Fontes que, felizmente, ainda temos entre nós. Desde tenra idade que tem Barroso no coração. Estes «Diários» são muito interessantes, porque já denotam a preocupação que tinha para com o território. São 83 anos de grande riqueza e de promoção da terra que ama. As obras do padre Fontes são magníficas, porque dão a conhecer aos vindouros aquilo que somos e aquilo que pretendemos. É um homem bom em todos os domínios. Foi bom na profissão que escolheu, na sua postura social, educativa e cívica. Foi bom familiar e bom amigo, por isso tem, aqui, muitos admiradores e devedores. Todos nós devemos ao padre Fontes, porque foi ele que colocou esta terra no mapa”.