Alguns Órgãos de Comunicação de Montreal e do Canadá, sabendo dos projetos inovadores, das experiências enriquecedoras e da prestação de serviços úteis na comunidade lusa, na província do Quebeque, e noutras sociedades multiculturais de Montreal, Joe Puga é destacado com os prémios carreira, empresariado, cultura e associativismo. Joe Puga foi galardoado variadas vezes nas cidades de Montreal e em Toronto, quer como artista, quer como animador e apresentador de alguns projetos realizados com maior sucesso. Durante os anos em que foi diretor de reservas e de publicidade num dos Hotéis Holiday Inn, no centro da sua cidade, Puga Puga contribuiu para o bem-estar de quaisquer portugueses que visitassem Montreal, e para que lhes fosse oferecido o melhor acolhimento. Assim sendo, atribuía-lhes os melhores quartos do Hotel que dirigia com mestria e empenho.
O jovem lusodescendente oriundo da Ribeira sempre se empenhou em ampliar competências, aperfeiçoando o português, para que cada uma das atividades realizadas, ao longo dos anos, encontrasse positividade no caminho dos valores que se cruzam, com ele, em nome de Portugal no mundo. No que respeita aos palcos nacionais e internacionais, depois do aneurisma que o afetou, Joe Puga deixou de cantar há quase uma década. Por conseguinte, o artista revelou-nos que em breve sairá com um novo single. Realçamos que nos anos 90/95 Joe Puga empreendeu “uma tournée” pelo Japão e na Europa, depois de ter concluído um grande sucesso com a nova canção TIC.TIC.TAC, e o grupo de bailarinas “Fuit de la Passion”. Para além dos muitos prémios recebidos, Joe Puga foi agraciado com um disco de ouro, que o deixou feliz, repartindo um grande sentimento de orgulho com comunidade portuguesa, (lugar onde nasce e se criou) que sempre o recebeu de braços abertos. Em suma, apesar da caminhada para o meio século, ainda hoje se fala do Joe Puga como cantor e como o artista consagrado que trouxe ao Canadá grande orgulho de pertença, pelo povo e pela bandeira que representa!
Na sua carreira musical recebeu um disco de ouro e editou os seguintes trabalhos discográficos: O Canadiano português, Fuit de la passion, Obrigado e Viva. Singles: Tic, tic, tac, Amor de pais, Mueve tu cucu, e Hold on. Todas estas maravilhas são altíssimas revelações em 20 anos de carreira artística!
Perguntamos ao presidente do Festival Portugal Internacional de Montreal: qual o grau de satisfação ao receber o Prémio Carreira, entre outros galardões. Joe Puga declara que sempre se empenhou em fazer do seu melhor a fim de atingir os seus objetivos, mas que: “daqui por diante tudo será feito com mais alma e coração, pois o povo avalia o meu trabalho e esforços com consciência, atribuindo importância ao que cada um empreende, em prol da língua e da cultura portuguesas”.
Além disso não é demasiado acrescentar que Joe Puga, com os membros da direção e muitos benévolos, precisamente há 12 anos levam às ruas de Montreal um monumento na diáspora, o Festival Portugal Internacional de Montreal. Não seja de mais acrescentar que é um evento simbólico e grandioso cada vez mais envolto em Portugalidade e proeminência.
ENTRE PRIORIDADES, JOE PUGA CONFERE QUE CONTA SUCESSOS NO REFERIDO FESTIVAL PORTUGAL INTERNACIONAL DE MONTREAL
Há quanto tempo o presidente Joe Puga namorava a ideia de dar vida a um evento desta amplitude?
A ideia de criar um Festival, para a nossa comunidade, surgiu há alguns anos quando sobrevivi ao aneurisma cerebral. Então, durante a minha recuperação em 2012/ 2013, senti que necessitava de retribuir, ao meu estimado povo português, todas as atenções recebidas. Esta foi a maneira mais válida que encontrei para lhes mostrar a minha gratidão. Em 2014 criámos a primeira edição do Festival.
Porquê um título que rima?
A razão é simples, torna-se mais fácil de pronunciar em português, francês e inglês. O título foi criado pelo conselho de organização ainda em 2013.
Quem apoia a realização dos eventos no quadro do Festival, e o Festival em si?
Os apoios chegam-nos de certos comanditários, dos comércios da comunidade lusa de Montreal e arredores, dos anúncios que aparecem na brochura publicitária do Festival, e de outros patrocinadores em destaque, tais como: Desjardins Caixa Portuguesa, (DGACCP) Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Worlée Natural Products, Governo dos Açores, Tap Air Portugal, JOEM Comptables e Clube Portugal de Montreal, neste último reside a Sede da nosso Organismo, o FPIM.
Joe Puga, visto ser um projeto de grande alcance, como lusodescendente o que te moveu para criares, com outros membros, um Festival tão grandioso, como se deu o impulso, qual foi a fonte de referência?
Estive sempre ligado à nossa comunidade, e como sabe tenho orgulho nas minhas raízes, muito graças aos meus pais que me entregaram as velas para eu navegar, à boa maneira, nos mares calmos da língua portuguesa. O amor e o encanto pelas nossas ilhas esteve sempre presente, e como sou formado em marketing e publicidade, aprecio a comunicação e o contacto com as pessoas, mas mais me alegra a companhia dos meus amigos portugueses. Consequentemente, como artista: amo o canto mas sinto-me enlaçado a toda e quaisquer artes. Para mim, é sempre um prazer ajudar os outros a colmatar a saudade, e nada melhor do que reunir a comunidade dando vivas a Portugal em Montreal. Como disse o Santo Padre, que nos deixou recentemente: TODOS. TODOS. TODOS. Em tempos idos, também imaginei e organizei a grande Gala de Patinagem artística portuguesa, sem esquecer o 30º Aniversário da Miss Portugal Montreal, entre outros eventos nos quais estive implicado.
Por quantos voluntários é composto o Conselho de administração?
Neste momento formamos um grupo de 12 membros, incluindo a porta-voz do Festival que desempenha um papel importante. Somos todos diferentes, cada um com seu talento somos uma excelente equipa.
O que pretende o presidente desta organização, a fundos não lucrativos?
O meu maior desejo é que o nome de Portugal seja cada vez mais conhecido entre os canadianos e fazer com que os lusodescendentes aprendam e respeitem piamente os valores transmitidos por seus pais e avós. De seguida, direta ou indiretamente o Festival é uma instituição de grande relevo! Logo, somos genuínos e generosos na aproximação ao povo. A cada ano convidamos a nossa imprensa e outros indivíduos que tragam nome à esta organização que é de todos nós falantes da língua portuguesa. Quando sobram fundos, são guardados religiosamente e servem para colmatar algumas despesas do ano seguinte.
Quais são os objetivos específicos da organização?
As normas e os objetivos do Festival Portugal Internacional de Montreal sobre os quais nos focamos, são: unir a comunidade portuguesa de Montreal e do Canadá, em geral, ao mesmo tempo estimular o povo e os organismos a participarem a cada ano, em cada evento. Realçamos os feitos nossos comerciantes, associações, coletividades, filarmónicas, ranchos folclóricos, grupos musicais, fotógrafos, artistas, artesãos, e solicitamos que partilhem connosco as suas vivências. Vemos o Festival como um motor de desenvolvimento sustentável para a língua, arte, cultura e gastronomia portuguesas em Montreal. Promovemos os nossos artistas luso-canadianos e de vários países lusófonos destacando assim um Portugal moderno e abrangente em todas as vertentes, e privilegiando as atuações no bairro português. Fazemos por partilhar a nossa festa com mais de 100 comunidades culturais, dos cinco continentes, em consonância com a portugalidade da diáspora, enriquecendo a integração do património cultural português no Quebeque.
Porque não é realizado, no quadro do programa do Festival, um concurso de poesia – visto sermos parte integrante de um País de poetas?
Todas as ideias são bem-vindas, só precisamos de pessoas que as ponham em prática e que queiram gerir a atividade com alegria e boa vontade. Já temos uma exposição, de Arte e Letras, bem elaborada e apreciada por todos os participantes e pelos que nos visitam. Já agora a Adelaide como escritora e jornalista podia juntar-se a nós e organizar um concurso de poesia. Já no passado organizou o evento: POETAS DO CÉU, com grande participação.
Qual o balanço da última festa, ainda há centelhas de luz?
A nossa última festa de apresentação do Festival 2025 festa foi custosa, mas de elevada qualidade. Os nossos convivas saíram satisfeitos, pudemos entender nos sorrisos e nos olhares das pessoas, e através dos comentários positivos que nos deixaram.
Porque mudaram a data do Festival deste ano, há alguma razão específica, e onde se irão realizar as atividades inerentes ao Evento?
O Festival foi anteriormente realizado por volta do dia 10 de junho, Dia de Portugal, ora considerando que junho é um mês recheado de festas religiosas decidimos mudar a data do Festival para meados de julho. Assim, com todo o respeito, tentamos não entrar em conflito com outros organismos entendendo que há tantos eventos tradicionais importantes, tais como o nosso Festival. O Festival permanecerá no bairro português, na Missão Santa Cruz, como sempre.
Como nota de conclusão Joe Puga envia um convite à sua comunidade portuguesa e a todos os nacionais e internacionais, sobretudo para os que estejam interessados em participar nestes três dias de festa: “esperamos por todos Vós no Parque de Portugal para a cerimónia oficial do Dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas, e sim, continuamos no bairro português, no adro da igreja da Missão de Santa Cruz, nos dias 11, 12 e 13 de julho. O programa promete”.