A União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo já assinou os protocolos com as empresas locais que são parceiras do projeto “Pedroso e Seixezelo – Apoio Solidário”. Para o ano de 2022, houve uma nova angariação, uma vez que a Farmácia Moreira se juntou à lista de parceiros da autarquia. Filipe Silva Lopes, enalteceu a importância do projeto salientando que têm ajudado muitas pessoas ao longo dos anos e que têm conseguido, no que diz respeito a medicação, responder até à totalidade de pedidos que receberam.
O projeto “Pedroso e Seixezelo – Apoio Solidário” nasceu em 2014, pelas mãos do atual executivo, e consiste, maioritariamente, em angariar empresas locais que possam ser parceiras da Junta de Freguesia para a questão do apoio social, na área da saúde, às pessoas e famílias economicamente mais desfavorecidas. Estes estabelecimentos asseguram, sobretudo, tratamentos dentários, oculares e medicamentos. Anualmente, estes parceiros estabelecem um plafom, no caso das farmácias e óticas, que a Junta de Freguesia vai gerindo, encaminhando aqueles que pedem ajuda e cumpram os requisitos para serem elegíveis para os diferentes locais, consoante as necessidades. Já as clínicas dentárias não fornecem um plafom, mas praticam preços mais em conta.
No âmbito deste projeto, já foram assinados os protocolos com as entidades parceiras do projeto para o ano de 2022. Este ano, a Farmácia Moreira passou a integrar a lista de parceiros aderentes, juntando-se assim à Farmácia Central dos Carvalhos, à Farmácia do Outeiro, ao Centro Ótico dos Carvalhos, à Clínica Dentária Albertina Alves, à Clínica Dentária Dental GN, à Clínica Dentária Venda Nova e à Clínica Médico Dentária Dentisti P.
Filipes Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, falou do sucesso que o projeto tem tido nos últimos anos. ”Tem corrido muito bem. A nível de medicação conseguimos cobrir 100% dos pedidos que temos, sem gastar um cêntimo do Orçamento da Junta de Freguesia”, explicou. Todos os que forem elegíveis têm uma declaração que lhes permite ir levantar a medicação às farmácias aderentes, sem pagar. As faturas são passadas para a Junta de Freguesia que, no final do ano, soma tudo e passa um cheque-donativo à empresa em questão. “Durante o ano passado, 2021, demos a toda a gente que pediu e cumpria o regulamento e não gastamos todo o plafom, porque, a nível de farmácias, temos cerca de oito mil euros, por ano, de plafom, o que é um valor muito interessante”, constatou o presidente. E é na área da medicação que a autarquia consegue ajudar mais pessoas. “A farmácia é a mais procurada. O oculista tem alguma procura, mas estamos a falar de um par de óculos ou umas lentes, que são coisas mais caras. Enquanto na farmácia conseguimos chegar a 300/400 pessoas, na área ocular conseguimos ajudar 10/20 pessoas por ano”, contou Filipe Lopes.