RECOLHA SELETIVA PORTA-A-PORTA DA SULDOURO É PROJETO DE REFERÊNCIA A NÍVEL NACIONAL

Para atingir as metas impostas pelo PESUR 2020, a Suldouro colocou, nas ruas, o projeto de Recolha Seletiva Porta-a-Porta, em 2016. O sucesso do programa foi enorme e este cresceu de forma exponencial, abrangendo, hoje, cerca de 39 mil habitações e representando 37% da recolha total de trifluxo da empresa.

 

 

O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2020) colocou metas ambientais importantes que o país e as empresas teriam de atingir até 2020, nomeadamente que houvesse uma média de 45 kgs de retoma por habitante. Em 2015, os valores da Suldouro mostravam que havia 31 kgs de recolha por habitante, sendo que correspondiam a um peso ainda inferior a esse quando se falava de retoma, porque o termo corresponde ao aproveitamento dos resíduos e não ao todo recolhido, uma vez que havia uma parte destes que estavam mal reciclados e não eram aproveitados. Até 2015, a Suldouro usava apenas a recolha seletiva por proximidade, os tradicionais ecopontos espalhados pelas cidades, e rapidamente entendeu que, assim, seria difícil atingir os valores que o PERSU 2020 apresentava.

Numa tentativa de conseguir aumentar o volume de resíduos reciclados, surge o projeto piloto da Recolha Seletiva Porta-a-Porta. O programa consistia, como ainda consiste, na entrega, gratuita, de três contentores de 140 litros aos habitantes de Santa Maria da Feira e de Vila Nova de Gaia, para separação de resíduos recicláveis de papel/cartão, plástico/metal e vidro, e pela sua respetiva recolha. Na fase piloto, foram abrangidos os moradores de duas freguesias de cada um dos municípios servidos pela Suldouro.

Ao fim de nove meses de implementação do experimento, os resultados foram extremamente positivos, com as áreas mais produtivas da recolha a apresentarem uma média de 56 kgs recolhidos por habitante. Assim, a empresa avançou para a fase de expansão do projeto, que ocorreu entre meados de 2017 e final de 2020, em mais freguesias de cada um dos concelhos. Em 2021 e 2022, a firma dedicou-se ao alargamento do projeto, ou seja, a densificar a sua presença nas zonas onde já estavam instalados.

No final de 2021, os valores eram fantásticos e a Recolha Seletiva Porta-a-Porta abrangia, já, 36480 alojamentos, o que corresponde a cerca de 121480 habitantes, contribuindo em 31,5% do total da reciclagem multimaterial da Suldouro, e em 37% se considerado apenas o trifluxo (papel/cartão, plástico/metal e vidro) da empresa. O projeto transformou-se numa referência, a nível nacional, até porque no final desse ano, a capitação era de mais de 76 kgs por habitante.

Com 2022 a terminar, a recolha seletiva doméstica da Suldouro já está presente em cerca de 39 mil habitações, pelo que se prevê que, em 2023, atinja os 40 mil alojamentos, número ao qual a empresa se propôs desde o início do projeto. Mas 2023 trará, também, outra novidade: a mudança nos dias das recolhas em ambos os municípios. No novo ano, em Vila Nova de Gaia, a recolha do vidro manter-se-á à segunda-feira, de quinze em quinze dias, enquanto que a recolha do plástico/metal acontecerá, todas as semanas, à terça-feira, e recolha do papel/cartão vai passar a realizar-se às quartas-feiras. Por sua vez, no município de Santa Maria da Feira, a recolha do vidro será, também, às segundas-feiras, quinzenalmente, passando a recolha do plástico/metal a acontecer às quintas-feiras e mantendo-se a recolha do papel/cartão às sextas.

 

Linha da Reciclagem

Na hora de reciclar, é normal que surjam dúvidas. A pensar nisso, o Grupo EGF criou a Linha da Reciclagem, um serviço de atendimento público, gratuito e nacional, que foi criado para dar respostas eficazes aos cidadãos.

A linha de atendimento conta, à data, com uma equipa de nove funcionários e opera de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, não estando disponível aos fins-de-semana e feriados nacionais. Do outro lado, o cidadão encontrará operadores experientes que o vão ajudar com todas as dúvidas, pedidos de informação, sugestões, reclamações, elogios e pedidos de serviços relacionados com a recolha e tratamento de resíduos urbanos. No caso da Suldouro, também as dúvidas sobre as áreas de abrangência do projeto porta-a-porta e os pedidos de adesão ao mesmo podem ser tratados pela Linha da Reciclagem.

Disponível, no grupo, desde 27 de outubro de 2021, foi implementado pela Suldouro a 24 de março de 2022 e tem-se mostrado um verdadeiro sucesso, uma vez que, em nove meses de funcionamento, a linha registava, a 15 de dezembro, 4806 contactos recebidos, sendo que, metade, estavam relacionados com a Recolha Seletiva Porta-a-Porta.

Pode aceder a esta Linha da Reciclagem, diretamente através do site, a partir do número de telefone 800 911 400, que é totalmente gratuito, e do email atendimento@linhadareciclagem.pt.

 

 

O caminho da reciclagem

  1. Quando um cidadão se decide juntar ao projeto da Recolha Seletiva Porta-a-Porta recebe, em sua casa, três contentores para separação de produtos recicláveis: papel/cartão (contentor de tampa azul), plástico/metal (contentor de tampa amarela) e vidro (contentor de tampa verde). Juntamente com os recipientes, recebe, ainda, o calendário com as datas e horário de recolha na sua zona e um flyer informativo, com as regras da separação, para que saiba, exatamente, que produtos podem ou não ser depositados em cada contentor. A partir daí a pessoa só tem de reciclar.
  2. Depois do cidadão colocar, no dia correto (que basta consultar no calendário) o contentor na zona exterior da sua habitação, um dos camiões de recolha da Suldouro passará pelas ruas e os funcionários tratarão de o esvaziar. A empresa tem, no momento, 18 equipas a fazer recolha diária, sendo que nove funcionam de manhã e as outras nove no horário da tarde.
  3. O camião segue o seu caminho até às instalações da Suldouro e, lá, descarrega o lixo recolhido ao longo do dia.
  4. Quando se trata de resíduos de plástico/metal, o destino é junto à central de triagem, onde, depois, é feita a separação dos mesmos por categorias.
  5. Terminada a separação, os materiais são aglomerados em fardos para, mais tarde, seguirem para empresas recicladoras.
  6. Por fim, a magia da reciclagem acontece, e aquilo que outrora foi lixo doméstico, como embalagens de arroz ou caixas de leite, ganham uma nova vida e transformam-se em novos objetos do nosso dia a dia, como mesas e bancos ou pijamas de poliéster.