As ilhas do Triângulo, juntas para a abertura da segunda edição do Festival Cordas, na Madalena, Pico, surpreenderam a audiência com “Saudade” ao encerrar um final de tarde excecional com arte e música na MiratecArts Galeria Costa.
Entre a paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico e o Jardim Saudade, com a planta florífera scabiosa, o Festival Cordas arrancou com participação de duas dúzias de tocadores de instrumentos de corda de toda a ilha do Pico, de tocadores do Faial e do Grupo de Tocadores de Viola da Terra de São Jorge.
O dia não prometia muito para o evento devido à bruma, mas as clareiras foram bem aproveitadas pelos participantes e entre as “saudades” tocadas ainda deu para bailo tradicional com o Grupo de Chamarritas da Casa da Música da Candelária.
Mais de duas centenas de pessoas aventuraram-se nos vários programas para celebrar o evento de cordofones numa localidade única da ilha e do país.
Nomeada para “Azores TOP 10” lugares de interesse para visita nos Açores, a MiratecArts Galeria Costa proporcionou cerca de 3 horas de programa desde uma visita guiada com caminhada na zona costeira da propriedade às apresentações musicais em várias localidades do terreno e convívio ao som dos vários instrumentos tradicionais das nossas ilhas.
Terry Costa, diretor artístico da MiratecArts e fundador do Cordas, apresentou as novas ideias a serem desenvolvidas num quilómetro de arte na natureza, assim como incentivou os participantes a passarem a semana em concertos, que acontecem diariamente, de segunda a sábado, pelas 21h30 no novo Auditório da Madalena.
O Cordas encerrou no domingo, desta vez no Jardim dos Maroiços, com uma viagem pelas Sete Chakras em música de guitarras, cavaquinho, viola braguesa e nickelharpa, um instrumento de origem sueca, pelos músicos portugueses João da Ilha e Vasco Ribeiro Casais.