Depois de ter sido distinguido na XVII Gala AUDIÊNCIA, que se realizou no passado dia 7 de fevereiro, na Associação Agrícola de São Miguel, em Rabo de Peixe, com o Troféu Cultura & Espetáculo 2021, na qual não conseguiu estar presente, Hélder Freire Costa recebeu este galardão, no passado dia 13 de novembro, pelas mãos de Joaquim Ferreira Leite, diretor deste órgão de comunicação, no palco do Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa. Este momento simbólico sucedeu-se aquando do final da primeira parte do espetáculo “Parabéns, Parque Mayer!”, envolvendo toda a companhia e o público numa homenagem ao empresário de sucesso, que conta com 58 anos de luta e dedicação, em prol da cultura e do teatro.
Hélder Freire Costa jamais imaginou que teria um percurso ligado ao teatro, mas, há 58 anos, um acaso transformou-se na sua vida. Com 81 anos, é um lutador em prol da cultura, do Parque Mayer e do Teatro Maria Vitória, pelo que tem contribuído para a resistência da companhia ao passar dos tempos. Trabalhou e aprendeu com os melhores, desde Giuseppe Bastos a Vasco Morgado, e continua firme na liderança da “catedral da revista”, que já resistiu a incêndios, crises e pandemias e está a comemorar o seu centenário. Preocupado com o futuro do teatro do seu coração, continua a assumir a sua vontade de não deixar morrer a revista no Parque Mayer.
Por uma vida como homem do teatro, pela sua coragem e pela forma como sempre enfrentou as adversidades, Hélder Freire Costa foi uma das individualidades distinguidas na XVII Gala AUDIÊNCIA, que decorreu no passado dia 7 de fevereiro, na Associação Agrícola de São Miguel, na Ribeira Grande, e se destinou, à semelhança das restantes, a premiar pessoas, instituições e empresas, que se destacaram no ano de 2021. Porém, uma vez que não conseguiu estar presente nesta cerimónia, o galardoado apenas recebeu o tão merecido Troféu Cultura & Espetáculo 2021, no passado dia 13 de novembro, no palco no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa.
Assim, aquando do final da primeira parte do espetáculo “Parabéns, Parque Mayer!”, o ator Paulo Vasco convidou Joaquim Ferreira Leite, diretor do Jornal AUDIÊNCIA, a subir ao palco, afirmando que “ele é um homem da cultura e todos os anos premeia pessoas, que se dedicam a esta área. Eu também já recebi o Troféu AUDIÊNCIA Artes & Letras e o nosso empresário Hélder Freire Costa já recebeu dois e, hoje, vai receber o terceiro, neste palco”.
Foi junto a toda a companhia e perante um vasto público que o diretor deste órgão de comunicação enumerou as razões fundamentais pelas quais o empresário e produtor Hélder Freire Costa foi distinguido. “Se fosse hoje, atribuir-lhe-ia um novo prémio, com todo o gosto, por juntar esta equipa tão jovem, com uma classe inacreditável, aliada à qualidade e ao profissionalismo de pessoas, com muitos anos de carreira, muitas vezes esquecidas, mas que o Teatro Maria Vitória, sempre um resistente, na pessoa do senhor Hélder Freire Costa, também um grande lutador em prol da cultura, faz sempre questão de enaltecer e valorizar. Eu estou pasmado com a qualidade de todos. Por isso, o senhor, hoje, seria novamente distinguido, porque a si se deve toda esta atenção e, ao contrário do que dizem, aqui, para os políticos, o senhor nunca chuta para canto”, sublinhou Joaquim Ferreira Leite, entregando o galardão ao distinguido.
Assumindo que se sente feliz e realizado, o detentor do Troféu Cultura & Espetáculo 2021 enalteceu que “eu conheci o senhor Ferreira Leite casualmente e ficamos amigos para a vida. O primeiro Troféu AUDIÊNCIA que eu recebi foi Excelência 2010, em Vila Nova de Gaia. Mais tarde, fui surpreendido com um novo prémio, no Teatro Sá da Bandeira e, este ano, em fevereiro, fui, uma vez mais, distinguido na Gala AUDIÊNCIA, que decorreu na Ribeira Grande, onde já estive com o Paulo Vasco a acompanhar o Flávio Gil, quando ele foi galardoado com o Troféu AUDIÊNCIA Revelação. Este troféu é muito bonito e eu estou muito grato ao Ferreira Leite. Aprendi a conhecê-lo, a admirá-lo e a ser seu amigo. Ele é, realmente, uma pessoa de bem, uma pessoa muito bondosa, que auxilia muita gente, um grande amigo e é estimado por onde passa. É um orgulho e uma honra receber este prémio e tê-lo como amigo, obrigado Ferreira Leite”.
No final do espetáculo, Hélder Freire Costa fez questão de revelar ao AUDIÊNCIA que “um prémio recebe-se em qualquer altura, mas este é um troféu especial, porque é de um grande amigo e de um jornal importante no país, também, que é um jornal que dá voz a quem não tem, ou a quem não tem a possibilidade de expressar o seu sentimento e, portanto, para mim, é uma honra ter recebido este prémio, finalmente, agora já o tenho na mão, já é meu. O sítio certo seria recebê-lo na Gala, mas, aqui, também é, porque o senhor Ferreira Leite também tem uma relação amorosa com o Teatro Maria Vitória”.
Garantindo que receber este galardão na ocasião do espetáculo comemorativo do centenário do Parque Mayer e do Teatro Maria Vitória foi extremamente importante, o homem da cultura enfatizou que “é em vida que se devem dar os prémios. Para mim, ter sido escolhido já é uma honra, tal como, agora, receber, finalmente, o prémio, o que não aconteceu antes por culpa, também, minha e, posteriormente, as coisas também se complicaram, pois, como sabemos, o nosso querido Joaquim Ferreira Leite passou por um momento, igualmente, difícil de saúde, mas já nos reencontramos e já estamos aqui, porque nós nascemos para isto e a luta também faz parte da vida”.
O empresário da “catedral da revista” aproveitou, ainda, a ocasião para desejar o maior sucesso para a próxima Gala AUDIÊNCIA, que se realizará no próximo dia 7 de fevereiro, na Ribeira Grande, asseverando que “todos nós sonhamos muito e, muitas vezes, não realizamos aquilo que ambicionamos, mas há outras motivações e este prémio é, para mim, uma compensação também”.
Hélder Freire Costa ressaltou, ainda, o programa “Inesquecível”, da RTP Memória, feito por Júlio Isidro, a partir do Maria Vitória, em homenagem ao centenário do Parque Mayer e deste teatro, que será transmitido, na íntegra, nos dias 17 e 18 de dezembro e “é muito especial, no qual aparecem muitas imagens e coisas absolutamente antigas e incríveis, porque ele tem sido um fazedor de histórias fantástico”.