SEMANA CULTURAL DA MAIA: DESPORTO, CULTURA E GASTRONOMIA ATRAÍRAM CENTENAS DE PESSOAS

Depois de dois anos em que o evento não se concretizou, a Semana Cultural da Maia, promovida pela Junta de Freguesia, regressou entre os passados dias 5 e 11 de setembro, à localidade, com um programa recheado de atividades. A 18ª edição desta iniciativa, que teve como palcos o edifício sede da autarquia, o Centro Social e Paroquial da Maia e o parque de estacionamento do Campo de Jogos Prof. Aurélio do Couto Botelho, contemplou quatro barraquinhas de diferentes coletividades locais, que deliciaram centenas de pessoas.

 

A XVIII Semana Cultural da Maia voltou a concretizar-se, entre os passados dias 5 e 11 de setembro, depois de dois anos de interregno, fruto da pandemia da Covid-19, que assolou o país e o mundo.

No dia da abertura deste evento, que foi promovido pela Junta de Freguesia da Maia, a população teve a oportunidade de visitar a exposição intitulada “Olhares da Ilha”, da autoria de Maria Dolores Morais, que esteve patente no Salão da edilidade.

O workshop de comida tradicional, protagonizado pelo rabopeixense Rúben Pacheco Correia, que decorreu no Centro Paroquial da Maia, marcou o início das atividades do dia 6 de setembro. À noite, o público uniu-se para assistir ao Torneio de Futebol para crianças, que teve como palco o Campo de Jogos Prof. Aurélio do Couto Botelho.

Por outro lado, durante a manhã do dia 7, foi inaugurada a exposição denominada “Árvores Centenárias”, no Centro Paroquial da Maia, ao passo que a partir das 20 horas, realizou-se a fase de grupos do Torneio de Futebol.

No dia seguinte, a tarde foi dedicada aos mais pequenos, mas também aos mais graúdos, com jogos tradicionais, pulas-pulas, pinturas faciais e modelagem de balões, enquanto às 19h30 decorreu a abertura das tradicionais barraquinhas, no âmbito da Feira Gastronómica, que estiveram localizadas no parque de estacionamento do Campo de Futebol da Maia e deliciaram centenas de pessoas, até ao final do evento. Seguidamente, aconteceu mais uma fase de grupos do Torneio de Futebol, que antecedeu o concerto da Banda Filarmónica do Divino Espírito Santo da Maia, assim como o espetáculo de comédia de Helfimed e companheiro.

Já no dia 9, a festa começou com o espetáculo dos Bombomania, seguindo-se a fase de grupos do Torneio de Futebol. Mais tarde, o público foi brindado com a atuação dos Tunídeos, assim como do grupo Aspegic, tendo sido o DJ Diogo Amaral a encerrar o recinto.

A meia-final do Torneio de Futebol marcou o início das atividades agendadas para o dia 10 de setembro. Posteriormente, aconteceu a Noite de Fados, que foi protagonizada por Alfredo Gago da Câmara, na guitarra, Dinis Raposo, na viola, Ricardo Melo, no contrabaixo, e Paulo Linhares e Arminda Alvernaz, nas vozes. A noite prosseguiu com um momento de karaoke, patrocinado pela confeitaria Doces Princesa, e terminou com o maiense DJ Mandala.

O último dia do evento começou com a final do Torneio de Futebol, seguindo-se a entrega de troféus aos vencedores. Assim, a XVIII Semana Cultural da Maia terminou com a atuação de Marina Silva e Pedro Silva. “No último dia, atribuímos o prémio de Melhor Guarda-Redes a um atleta da equipa Vale Verde, das Furnas, e oferecemos dois troféus de Melhor Marcador, a um atleta da equipa das Furnas e outro da equipa da Maia, fruto de um empate técnico. Relativamente às equipas, o 1º e 3º lugares ficaram, aqui, na Maia, e foram atribuídos à Ká te Kero e Veteranos Maia, respetivamente, sendo que o 2º posto foi para a Vale Verde. Já a noite, terminou com a prata da casa”, explicou Hugo Pacheco, secretário do executivo da Junta de Freguesia da Maia.

Os momentos desportivos, culturais, musicais e dançantes animaram, durante sete dias, a plateia, porém as barraquinhas também foram um dos pontos altos desta iniciativa, uma vez que atraíram centenas de pessoas. “Nós tivemos quatro barraquinhas, uma da Casa do Povo da Maia, com as várias queijadas da marca Terras do Chá, confecionadas ao abrigo do projeto Calços da Maia, outra da associação de percussão da freguesia, Bombomania, com vários pitéus e tivemos, também, uma da Confraria da Carne Guisada da Maia, assim como uma barraquinha privada, que também ofereceu muitos petiscos. Estas quatro barraquinhas estiveram sempre muito cheias. O nosso feedback final foi muito positivo, quanto aos comes e bebes. As pessoas gostaram muito, estava tudo ótimo”, destacou o elemento do executivo da autarquia.

Esta foi a primeira Semana Cultural da Maia organizada pelo atual executivo, liderado por Suzana Ferreira, tendo a aposta recaído sobre a diversidade e superado as expectativas. “A Maia é muito rica na sua cultura. No dia 10, tivemos o DJ Mandala, aqui da Maia, um jovem promissor, que se estreou na freguesia, sendo este o seu terceiro ou quarto espetáculo e o recinto estava muito cheio. Também, foi a maiense Marina Silva, que encerrou o cartaz, no último dia do evento. Portanto, penso que os artistas cá da casa são bons e recomendam-se”, salientou Hugo Pacheco, ressaltando que “nós quisemos que os artistas abraçassem todas as faixas etárias. Portanto, no programa nós tivemos atividades para as crianças com pinturas faciais, tivemos os fados, que são, normalmente, apreciados pelos mais velhos, e tivemos DJs, também, para as faixas etárias mais jovens, assim como exposições de pintura e de fotografia. Portanto, a nossa preocupação foi que as atividades abarcassem todas as idades”.

Garantindo que “esta iniciativa teve muita adesão. Tivemos centenas de pessoas, durante todos os dias do evento”, o secretário do executivo da Junta de Freguesia da Maia ressaltou a importância do regresso “de todas as festas e eventos. As pessoas estavam sedentas de sair, conviver, assistir a concertos e festejar. Eu penso que o convívio é muito importante e viu-se, perfeitamente, a alegria do público”.

A pensar na população e nas coletividades, Hugo Pacheco sublinhou o impacto positivo que a XVIII Semana Cultural da Maia teve na vida dos maienses e ribeiragrandenses, assumindo que “o retorno desta iniciativa foi muito bom e muito relevante”.