Aos 20 anos, João Geisler já se afirma como uma das grandes promessas do futebol português no que diz respeito à área técnica. Ao contrário da maioria, o futebol é a sua paixão, não como jogador, mas sim como treinador. Com um percurso meteórico, o jovem treinador destaca-se pela sua dedicação, visão inovadora e capacidade de liderança, tornando-se um caso raro de sucesso num mundo tão competitivo como o do futebol. Com dupla nacionalidade, portuguesa e alemã e fluente em ambas as línguas, Geisler já recebeu convites de clubes alemães e da Arábia Saudita e o seu nome começa a ganhar destaque como um dos treinadores promissores da nova geração. “O meu foco principal é o futebol, mas também estudo e faço análise de jogo, scouting e desenvolvimento técnico. Considero os estudos uma parte muito importante para o desenvolvimento”, afirma o jovem treinador que sonha em “orientar uma equipa profissional numa grande competição”.
Quem é João Geisler?
Sou João Geisler, tenho 20 anos e sou treinador de futebol. Tenho dupla nacionalidade, alemã e portuguesa e nasci no Porto com uma paixão pelo desporto. Desde muito novo, percebi que o meu caminho passava pelo treino e pela estratégia. Atualmente, sou treinador no Leixões SC e tenho trabalhado arduamente para me afirmar no mundo do futebol, trazendo uma abordagem inovadora e focada no desenvolvimento técnico e tático dos jogadores. Sou um jovem ambicioso que adora futebol e procuro sempre evoluir com o passar do tempo.
Como surgiu a paixão pelo futebol?
O futebol sempre fez parte da minha vida. Desde criança, não só jogava, mas também gostava de perceber as dinâmicas do jogo, as estratégias e a forma como uma equipa pode ser organizada dentro de campo. Adorava jogar Fifa, e principalmente o modo carreira treinador. Foi essa curiosidade que me levou a olhar para o futebol além do papel de jogador e a interessar-me, cada vez mais, pelo trabalho de um treinador.
Normalmente, os jovens querem sempre ser jogadores. Porque optou por ser treinador?
Muitos sonham em ser jogadores, e eu próprio vivi essa fase. No entanto, o que sempre me fascinou foi a parte estratégica do jogo, a preparação das equipas e o desenvolvimento dos jogadores. Desde cedo, percebi que queria estar desse lado, a orientar, a estruturar e a ajudar os atletas a atingirem o seu potencial. Aos 16 anos, já estava a trabalhar com jovens jogadores e, aos 18, tive a oportunidade de treinar uma equipa sénior universitária. Foi um percurso natural para mim.
Qual a sua formação?
Tenho a Licença UEFA C e estou sempre a investir na minha formação. Frequento também a licenciatura em Gestão de Desporto da Universidade da Maia. O futebol está em constante evolução, e um treinador tem de estar sempre atualizado. Além da experiência prática, procuro aprofundar os meus conhecimentos em técnica individual, análise de jogo e scouting, áreas fundamentais para o meu trabalho. Em junho deste ano estou inscrito no curso UEFA B e a minha plataforma GFAnalysis, permiti-me acompanhar e avaliar jogadores, o que serve complemento o meu trabalho como treinador.
Fale-nos um pouco do seu percurso enquanto treinador.
Comecei muito cedo, com 16 anos, e rapidamente fui ganhando experiência. Passei pelo FC Porto Dragon Force, pelo Gens SC, onde treinei os sub-17, e fui treinador principal da equipa da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. Sem dúvida que treinar uma equipa de sub. 17 como treinador principal aos 17 anos, foi o desafio mais difícil para mim até agora. Já trabalhei também como treinador-adjunto em vários contextos. Em 2023/24, trabalhei simultaneamente com quatro equipas e conquistei o título da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto com os sub-10 do Leixões SC.
E atualmente?
Atualmente, estou focado no Leixões SC. Sou responsável por uma equipa de sub-15 e de sub-9 do Leixões, e os resultados têm sido muito positivos. Nos sub-15, estamos invictos há 23 jogos, liderando a Série 4 da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, com mais de 130 golos marcados. Trabalho também para o Scouting do Leixões. Está a ser um processo espetacular e prazeroso, para um jovem treinador de 20 anos. Além disso, estou também a aprofundar os meus conhecimentos na área da técnica individual e do scouting e estudo na universidade e dou também treinos no Colégio Alemão do Porto.
Quais os projetos futuros que se avizinham?
Quero continuar a crescer como treinador e a levar as minhas equipas ao melhor nível possível. Tenho sempre ambição de fazer o melhor possível e de chegar o mais longe que conseguir. Ambição é a minha palavra de ordem. Tenho sempre os pés no chão, sei que tenho 20 anos e que tenho um longo caminho pela frente, mas sonho em chegar a grandes palcos.
Quais os sonhos que gostaria de realizar?
Tenho vários objetivos no futebol, mas um dos principais é chegar ao mais alto nível possível. Quero trabalhar em campeonatos de topo, continuar a evoluir e, quem sabe, um dia orientar uma equipa profissional numa grande competição. E claro ganhar títulos! Sei que o caminho é longo, mas estou focado e determinado em crescer dia após dia, e treino após treino!
