Com dois mandatos já concluídos, Nuno Fonseca já apresentou a sua disponibilidade ao PS para se recandidatar à presidência da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Considerando que este é “um projeto de um enorme número de pessoas que nos mais diversos órgãos autárquicos e até políticos lutam pelo desenvolvimento de Rio Tinto”, Nuno Fonseca garante que o seu objetivo é finalizar todo o trabalho desenvolvido com sucesso até agora.
Depois de dois mandatos, qual o balanço que faz do seu percurso até aqui?
É sempre muito difícil sermos nós avaliar um mandato, porque certamente qualquer autarca faz o melhor que consegue e aquilo que acha que é o correto. Avaliar a qualidade de um mandato não pode ser feito, como muitas das vezes vemos, por questões pontuais, desta obra que foi feita ou daquela que não foi feita, porque um mandato autárquico é um longo percurso de 4 anos em que existem vários momentos, de análise, preparação e de execução, com diversos condicionantes que têm a ver por exemplo com prioridades, disponibilidades financeiras, etc. Mas não querendo fugir à pergunta, penso que no geral o mandato da equipa que dirijo é positivo e amplamente reconhecido por isso. Penso que Rio Tinto é uma cidade melhor neste momento, a Junta de Freguesia é um dos seus principais, senão o principal, polo dinamizador desta enorme comunidade e os cidadãos cada vez se identificam mais com a sua terra e gostam de nela habitar.
Já decidiu se vai recandidatar-se a um terceiro mandato?
Eu já decidi que sim e já apresentei a minha disponibilidade para tal aos órgãos do Partido que têm a competência de decidir isso. Aguardo serenamente que o façam e que sejam tomadas as diligências para isso. Tenho a certeza que tudo correrá bem porque, conforme já o disse, o projeto não é meu, o projeto é de um enorme número de pessoas que nos mais diversos órgãos autárquicos e até políticos lutam pelo desenvolvimento de Rio Tinto e calhou-me a mim liderar o projeto. Tenho a certeza que estamos todos motivados para continuar com o projeto.
Quando irá anunciar oficialmente?
Muito em breve teremos novidades sobre isso e oportunidade para podermos falar do futuro.
Quais os motivos que o levam a fazer mais um mandato? Espera oposição?
Os principais motivos que me levam a fazer um novo mandato é o de terminar o trabalho, pelo menos no que diz respeito a este projeto que encabeço. Nestas coisas o trabalho nunca está acabado, mas chegará a hora de alguém que me venha substituir com novas ideias, novas visões e novas formas de trabalhar. É bom, é assim que as coisas mudam e ganham outras dinâmicas. Não há pessoas insubstituíveis e o que eu quero é fazer o melhor possível no presente e deixar as melhores bases possíveis para que quem venha a seguir tenha o trabalho facilitado. Sobre a oposição, eu espero sempre oposição, não fosse Rio Tinto uma das maiores freguesias do país e por isso com muita diversidade, mas sinceramente isso não condiciona nem muda qualquer ponto da minha maneira de ser e de estar, eu trabalho para Rio Tinto e para os Riotintenses e a oposição não muda nem condiciona a minha maneira de estar nem de ser. Se outros tiverem boas ideias e bons projetos, por mim tudo bem, eu uso e aplico essas ideias e se tiver que ser implementam-se esses novos projetos, sempre com o interesse coletivo em cima da mesa e nunca os interesses individuais de pessoas ou de grupos partidários.
Quais os seus objetivos?
Os meus objetivos são muitos. Se falamos em Autarquias é obviamente ganhar as próximas eleições, não para nenhum orgulho pessoal, mas exatamente por aquilo que falei já anteriormente, continuar a melhorar a minha terra. E isto não é nenhum cliché, porque alguém que exerce as funções que eu exerço e com a entrega que tenho a certeza que me reconhecem, significa uma dedicação quase exclusiva de 7 dias por semana. Seja o que for, todos os dias do ano eu tenho que tratar de alguma coisa sobre a Junta, sejam férias ou festas, não há exclusões nem sequer conseguimos desligar, conseguimos reduzir, mas nunca desligar. Se falamos em objetivos globais, o principal objetivo é fazer crescer Rio Tinto e orgulhar-me cada dia mais da minha terra, da terra da minha família e dos meus amigos e da terra dos meus concidadãos.
A nível municipal, pensa que a Câmara também continuará com o mesmo presidente?
Sinceramente não faz qualquer sentido que assim não seja. Gondomar é um concelho diferente, ganhou qualidade e acima de tudo ganhou seriedade, pessoas comprometidas com o bem público e pessoas que trabalham em prol de projetos coletivos e de interesse público, sem ruídos extras nem imagens depreciativas do concelho. Gondomar está muito melhor e respira um muito melhor ar e por isso não vejo que haja algum motivo para que haja uma mudança ou uma interrupção neste processo. Haveria coisas a melhorar? Claro que sim. Na Câmara, em qualquer Câmara e na Junta e em qualquer Junta. Nada é perfeito e nada corre tudo bem, mas é como já afirmei, avaliação faz-se de forma global e neste aspeto se deixarmos os pontos individuais e olharmos para Gondomar, só temos motivos para nos sentirmos bem e reconhecermos que Gondomar mudou para muito melhor desde 2013.