20 ANOS DEPOIS, A MGM CONTINUA NA LINHA DA FRENTE

A Manuel Guedes Martins (MGM) foi fundada há 20 anos e é uma empresa de referência na assistência a equipamentos oficinais, que se situa em Serzedo, em Vila Nova de Gaia. O empresário, Manuel Guedes Martins, falou, em entrevista ao AUDIÊNCIA, sobre o futuro da empresa, sobre o seu percurso de vida e sobre o futuro que se avizinha.

 

 

 

A MGM foi fundada há 20 anos. Qual é a história desta empresa?

A MGM surgiu há 20 anos, porque eu apercebi-me de que as empresas, em Portugal, estavam preocupadas em vender máquinas, mas não se preocupavam com a assistência técnica. Por isso, a MGM surgiu para combater essa lacuna. Posso dizer-lhe que quando eu fundei esta empresa, nós devíamos ser os únicos da nossa área a prestar assistência técnica aos equipamentos das oficinas. Eu criei a MGM, comecei sozinho, procurei certificá-la e, hoje, somos certificados pela TÜV Rheinland. Para além disso, um dos meus primeiros passos foi apostar na formação de jovens, porque não existem escolas que ensinem esta área. Portanto, eu aceitei os jovens que estavam interessados em realizar um estágio na MGM, dei-lhes formação e, posso afirmar-lhe que, criei uma equipa de gabarito. Contudo, foi algo que demorou vários anos, porque um artista na minha área não se forma do dia para a noite. Dar formação a jovens sempre foi um dos meus objetivos e algo que eu fui fazendo ao longo do tempo, tanto que, neste momento, também estamos certificados pela TUV para trabalharmos com gases fluorados. Eu posso galar-me que já tenho aqui um diploma que pouca gente. Nós já eramos certificados pela TUV, mas as exigências, agora, são cada vez mais, para trabalharmos com os secadores de ar comprimido. Então, nós fizemos essa certificação, assim temos três técnicos certificados e a própria empresa também já está certificada. Isto é algo muito dispendioso, mas é preciso investirmos para andarmos na frente e eu tenho tentado andar sempre na frente. Nós somos uma empresa séria, temos sido sempre profissionais e eficientes no nosso trabalho e cumprimos sempre aquilo que prometemos. Alguns elementos da equipa já saíram da empresa, outros já estão estabelecidos, mas sinto-me muito orgulhoso por isso, por terem passado por aqui bons rapazes e por terem saído daqui bons profissionais. Neste momento a MGM é composta por 22 funcionários, tem 12 carrinhas na rua e presta um serviço de assistência técnica durante 24 horas por dia. Eu acredito que quem for sério, profissional e cumpridor tem sucesso na vida. Nós trabalhamos com a Mercedes, com a Volkswagen e com outras grandes empresas e damos um ano de garantia a todos os serviços e reparações que prestamos. Também temos uma companhia de seguros que está por detrás da nossa empresa e temos um seguro de responsabilidade civil, para nos salvaguardar de qualquer azar que possa acontecer. Eu posso afirmar que consegui cumprir o meu sonho e que me sinto realizado.

 

Este ano, devido à proliferação da covid-19 em Portugal e no mundo, o Manuel Guedes Martins não teve a possibilidade de comemorar a data, da forma tradicional. Deste modo, como assinalou este acontecimento?

A minha empresa fez 20 anos e, na verdade, eu tenho pena de não ter sido possível realizar uma festa. Graças a Deus, eu tenho 50 anos de Segurança Social e a minha empresa tem 20 anos, o que é muito importante. Eu sinto-me um homem realizado e, este ano, tinha imenso gosto de fazer uma festa de arromba. Para além disso, eu ia passar os destinos da empresa para a minha herdeira e para o meu sobrinho, para, agora, os jovens continuarem com a empresa. Contudo, a minha filha foi mãe e pediu-me para adiar a minha saída por mais um ano. Assim, quando for o 21º aniversário, eu vou fazer uma grande festa, porque não pode ser só trabalho. Eu gosto muito de trabalhar, mas, graças a Deus, tenho uma empresa sólida, e também gosto de fazer festas. Eu tenho a minha vida controladinha e desejo a toda a gente a vida que eu tenho. Rico não sou, porque também sou filho de pedreiro, mas tenho algumas coisas de bom. Tenho solidez, tenho saúde, não tenho dívidas, tenho felicidade, tenho família, por isso o que é que eu quero mais? Também tenho uma boa companheira, que é a minha senhora, a Marcelina, que também me tem ajudado muito e foi graças a ela que nós atingimos este patamar. Até posso mesmo afirmar, em relação aos meus funcionários e à minha equipa, que até parece que eu tenho mesmo muita sorte.

 

Neste contexto, qual tem sido o impacto da atual situação pandémica na MGM?

Quando começaram a surgir os primeiros casos de infetados em Portugal, eu não tenho vergonha de dizer que, surgiram aqui, na empresa, uns desentendimentos com alguns dos meus funcionários, porque eu dizia-lhes que nós tínhamos de usar todos máscara, mas eles ouviam na rádio e na televisão a ministra da Saúde e a diretora-geral da Saúde a dizerem que não era necessário as pessoas usarem máscara. Isso gerou um problema. Posso dizer-lhe que, aquando do aparecimento dos primeiros contaminados em Portugal, a minha preocupação foi arranjar máscaras e desinfetantes para toda a gente e, para além disso, comprei logo um termómetro sofisticado, para medir a temperatura a toda a gente. Nos primeiros dias e nas primeiras semanas, nós tivemos alguns problemas, porque alguns dos nossos funcionários tiveram de ficar em cada com os filhos, o que é compreensível, e, assim, de 22 funcionários reduzimos para sete e, passadas duas semanas, eu vi que isto era para durar e tive uma conversa com todos os funcionários. Os meus funcionários andam todos de máscara, tomam todas as precauções, porque o nosso trabalho é um pouco arriscado, uma vez que andamos nas carrinhas de um lado para o outro, mas, graças a Deus, até hoje, somos 22 e ainda não tivemos nenhum caso. O país não pode parar, a minha empresa não pode parar. Aliás, se o país parar, eu tenho a certeza de que nós vamos passar fome.

 

Quais são os principais objetivos desta empresa, que é de referência na assistência a equipamentos oficinais?

Os objetivos da MGM passam por estar na linha da frente, porque para nós sermos bons temos de estar na linha da frente e eu sinto que ando à frente. Portanto, um dos nossos primeiros objetivos passa por mantermos a empresa e mantermos os postos de trabalho. O nosso intuito é manter, sempre, a empresa saudável, servindo os nossos clientes e mantendo-os satisfeitos. Se eu sou bom, os meus funcionários também são bons, mas, é óbvio que eu não seria bom, se não tivesse uma boa equipa por trás de mim. Como eu já referi anteriormente, nós procuramos continuar a apostar na formação dos nossos colaboradores e prestar um serviço diferenciador, disponível e ajustável às necessidades dos nossos clientes.

 

Que produtos e serviços tem para oferecer?

Como eu referi anteriormente, nós prestamos assistência técnica e efetuamos reparações a todos os equipamentos que estão dentro de uma oficina auto, seja a elevadores ou a sistemas de ar comprimido, entre outos. No que respeita os produtos que comercializamos nós trabalhamos, por exemplo, a nível de elevadores de marcas de prestígio. Ao nível de compressores para a indústria, trabalhamos com compressores de parafusos e compressores de palhetas. Neste momento, nós estamos a apostar muito na área e na indústria dos compressores de parafuso e também temos equipamentos para alugar, que foi uma inovação que eu fiz este ano. A minha empresa tem três compressores de parafuso, de cem cavalos, para alugar. Para já, tenho dois alugados, o que é muito bom, e estamos a apostar um bocado também na área do ar comprimido. Para além dos compressores, nós também estamos a apostar, neste momento, num produto novo, que é uma inovação, para os automóveis elétricos. Vou contar-lhe, em primeira mão, que a MGM tem um elevador preparado para carros elétricos, algo que não há no mercado e que ninguém tem. Para além disso, nós fizemos a aquisição de um equipamento, que é uma máquina de cravar tubos hidráulicos, moderna, que é para nós, para uso próprio, e, agora, estamos a pensar em arranjar um camião, para transportarmos os compressores de grandes dimensões.

 

A MGM está sempre presente na expoMECÂNICA, que habitualmente se traduz numa feira de sucesso para a empresa. Quais foram as consequências da suspensão deste evento, devido à propagação do novo coronavírus?

Não me custa dizer que tenho uma firma de excelência e que nunca fui para uma feira pedir a nenhuma marca para a representar, muito pelo contrário, as marcas é que me têm procurado e temos tido esse privilégio. Nós já frequentamos feiras há muitos anos, mas posso dizer-lhe que as edições da expoMECÂNICA são sempre muito bem organizadas e que são, para nós, feiras de sucesso. A verdade é que o facto de não se ter realizado não me afetou muito, porque eu vou para a feira sempre na desportiva. Quando há inovações, por exemplo, no caso deste elevador, se a feira se tivesse concretizado, as pessoas já o tinham visto, mas apesar de hoje já haver internet, feira é feira.

 

O Manuel Guedes Martins já recebeu o Troféu Empreendedorismo do Jornal AUDIÊNCIA e a sua empresa já foi alvo de inúmeras distinções, nomeadamente já foi reconhecida pela ANECRA e já recebeu inúmeras vezes o estatuto PME Excelência e PME Líder. Pode falar-me sobre estas conquistas?

Quem não gosta de ser distinguido? Todos nós gostamos de ser distinguidos. Os prémios que eu tenho recebido deixam-me muito contente e satisfeito.

 

Quais são as suas perspetivas para o futuro? Como imagina a MGM daqui a 20 anos?

No que concerne ao futuro, eu quero continuar a apostar na técnica e na formação profissional dos meus jovens e pretendo que eles continuem a estar, devidamente, credenciados e habilitados, para que possam resolver os problemas que surgem nas empresas. Apesar de já ter anunciado que pretendo, em 2021, entregar os destinos da MGM aos meus sucessores, mais especificamente à minha filha e ao meu sobrinho. Porém, eu nunca vou abandonar isto, porque o bichinho está cá dentro, mas tenciono passar a pasta à minha família, para ter um bocadinho de tempo livre. Eu tenho a sorte de ser um homem feliz e realizado e de ter família, que é o melhor da vida.

O empresário, Manuel Guedes Martins, falou, em entrevista ao AUDIÊNCIA, sobre o futuro da empresa, sobre o seu percurso de vida e sobre o futuro que se avizinha.

 

 

 

A MGM foi fundada há 20 anos. Qual é a história desta empresa?

A MGM surgiu há 20 anos, porque eu apercebi-me de que as empresas, em Portugal, estavam preocupadas em vender máquinas, mas não se preocupavam com a assistência técnica. Por isso, a MGM surgiu para combater essa lacuna. Posso dizer-lhe que quando eu fundei esta empresa, nós devíamos ser os únicos da nossa área a prestar assistência técnica aos equipamentos das oficinas. Eu criei a MGM, comecei sozinho, procurei certificá-la e, hoje, somos certificados pela TÜV Rheinland. Para além disso, um dos meus primeiros passos foi apostar na formação de jovens, porque não existem escolas que ensinem esta área. Portanto, eu aceitei os jovens que estavam interessados em realizar um estágio na MGM, dei-lhes formação e, posso afirmar-lhe que, criei uma equipa de gabarito. Contudo, foi algo que demorou vários anos, porque um artista na minha área não se forma do dia para a noite. Dar formação a jovens sempre foi um dos meus objetivos e algo que eu fui fazendo ao longo do tempo, tanto que, neste momento, também estamos certificados pela TUV para trabalharmos com gases fluorados. Eu posso galar-me que já tenho aqui um diploma que pouca gente. Nós já eramos certificados pela TUV, mas as exigências, agora, são cada vez mais, para trabalharmos com os secadores de ar comprimido. Então, nós fizemos essa certificação, assim temos três técnicos certificados e a própria empresa também já está certificada. Isto é algo muito dispendioso, mas é preciso investirmos para andarmos na frente e eu tenho tentado andar sempre na frente. Nós somos uma empresa séria, temos sido sempre profissionais e eficientes no nosso trabalho e cumprimos sempre aquilo que prometemos. Alguns elementos da equipa já saíram da empresa, outros já estão estabelecidos, mas sinto-me muito orgulhoso por isso, por terem passado por aqui bons rapazes e por terem saído daqui bons profissionais. Neste momento a MGM é composta por 22 funcionários, tem 12 carrinhas na rua e presta um serviço de assistência técnica durante 24 horas por dia. Eu acredito que quem for sério, profissional e cumpridor tem sucesso na vida. Nós trabalhamos com a Mercedes, com a Volkswagen e com outras grandes empresas e damos um ano de garantia a todos os serviços e reparações que prestamos. Também temos uma companhia de seguros que está por detrás da nossa empresa e temos um seguro de responsabilidade civil, para nos salvaguardar de qualquer azar que possa acontecer. Eu posso afirmar que consegui cumprir o meu sonho e que me sinto realizado.

 

Este ano, devido à proliferação da covid-19 em Portugal e no mundo, o Manuel Guedes Martins não teve a possibilidade de comemorar a data, da forma tradicional. Deste modo, como assinalou este acontecimento?

A minha empresa fez 20 anos e, na verdade, eu tenho pena de não ter sido possível realizar uma festa. Graças a Deus, eu tenho 50 anos de Segurança Social e a minha empresa tem 20 anos, o que é muito importante. Eu sinto-me um homem realizado e, este ano, tinha imenso gosto de fazer uma festa de arromba. Para além disso, eu ia passar os destinos da empresa para a minha herdeira e para o meu sobrinho, para, agora, os jovens continuarem com a empresa. Contudo, a minha filha foi mãe e pediu-me para adiar a minha saída por mais um ano. Assim, quando for o 21º aniversário, eu vou fazer uma grande festa, porque não pode ser só trabalho. Eu gosto muito de trabalhar, mas, graças a Deus, tenho uma empresa sólida, e também gosto de fazer festas. Eu tenho a minha vida controladinha e desejo a toda a gente a vida que eu tenho. Rico não sou, porque também sou filho de pedreiro, mas tenho algumas coisas de bom. Tenho solidez, tenho saúde, não tenho dívidas, tenho felicidade, tenho família, por isso o que é que eu quero mais? Também tenho uma boa companheira, que é a minha senhora, a Marcelina, que também me tem ajudado muito e foi graças a ela que nós atingimos este patamar. Até posso mesmo afirmar, em relação aos meus funcionários e à minha equipa, que até parece que eu tenho mesmo muita sorte.

 

Neste contexto, qual tem sido o impacto da atual situação pandémica na MGM?

Quando começaram a surgir os primeiros casos de infetados em Portugal, eu não tenho vergonha de dizer que, surgiram aqui, na empresa, uns desentendimentos com alguns dos meus funcionários, porque eu dizia-lhes que nós tínhamos de usar todos máscara, mas eles ouviam na rádio e na televisão a ministra da Saúde e a diretora-geral da Saúde a dizerem que não era necessário as pessoas usarem máscara. Isso gerou um problema. Posso dizer-lhe que, aquando do aparecimento dos primeiros contaminados em Portugal, a minha preocupação foi arranjar máscaras e desinfetantes para toda a gente e, para além disso, comprei logo um termómetro sofisticado, para medir a temperatura a toda a gente. Nos primeiros dias e nas primeiras semanas, nós tivemos alguns problemas, porque alguns dos nossos funcionários tiveram de ficar em cada com os filhos, o que é compreensível, e, assim, de 22 funcionários reduzimos para sete e, passadas duas semanas, eu vi que isto era para durar e tive uma conversa com todos os funcionários. Os meus funcionários andam todos de máscara, tomam todas as precauções, porque o nosso trabalho é um pouco arriscado, uma vez que andamos nas carrinhas de um lado para o outro, mas, graças a Deus, até hoje, somos 22 e ainda não tivemos nenhum caso. O país não pode parar, a minha empresa não pode parar. Aliás, se o país parar, eu tenho a certeza de que nós vamos passar fome.

 

Quais são os principais objetivos desta empresa, que é de referência na assistência a equipamentos oficinais?

Os objetivos da MGM passam por estar na linha da frente, porque para nós sermos bons temos de estar na linha da frente e eu sinto que ando à frente. Portanto, um dos nossos primeiros objetivos passa por mantermos a empresa e mantermos os postos de trabalho. O nosso intuito é manter, sempre, a empresa saudável, servindo os nossos clientes e mantendo-os satisfeitos. Se eu sou bom, os meus funcionários também são bons, mas, é óbvio que eu não seria bom, se não tivesse uma boa equipa por trás de mim. Como eu já referi anteriormente, nós procuramos continuar a apostar na formação dos nossos colaboradores e prestar um serviço diferenciador, disponível e ajustável às necessidades dos nossos clientes.

 

Que produtos e serviços tem para oferecer?

Como eu referi anteriormente, nós prestamos assistência técnica e efetuamos reparações a todos os equipamentos que estão dentro de uma oficina auto, seja a elevadores ou a sistemas de ar comprimido, entre outos. No que respeita os produtos que comercializamos nós trabalhamos, por exemplo, a nível de elevadores de marcas de prestígio. Ao nível de compressores para a indústria, trabalhamos com compressores de parafusos e compressores de palhetas. Neste momento, nós estamos a apostar muito na área e na indústria dos compressores de parafuso e também temos equipamentos para alugar, que foi uma inovação que eu fiz este ano. A minha empresa tem três compressores de parafuso, de cem cavalos, para alugar. Para já, tenho dois alugados, o que é muito bom, e estamos a apostar um bocado também na área do ar comprimido. Para além dos compressores, nós também estamos a apostar, neste momento, num produto novo, que é uma inovação, para os automóveis elétricos. Vou contar-lhe, em primeira mão, que a MGM tem um elevador preparado para carros elétricos, algo que não há no mercado e que ninguém tem. Para além disso, nós fizemos a aquisição de um equipamento, que é uma máquina de cravar tubos hidráulicos, moderna, que é para nós, para uso próprio, e, agora, estamos a pensar em arranjar um camião, para transportarmos os compressores de grandes dimensões.

 

A MGM está sempre presente na expoMECÂNICA, que habitualmente se traduz numa feira de sucesso para a empresa. Quais foram as consequências da suspensão deste evento, devido à propagação do novo coronavírus?

Não me custa dizer que tenho uma firma de excelência e que nunca fui para uma feira pedir a nenhuma marca para a representar, muito pelo contrário, as marcas é que me têm procurado e temos tido esse privilégio. Nós já frequentamos feiras há muitos anos, mas posso dizer-lhe que as edições da expoMECÂNICA são sempre muito bem organizadas e que são, para nós, feiras de sucesso. A verdade é que o facto de não se ter realizado não me afetou muito, porque eu vou para a feira sempre na desportiva. Quando há inovações, por exemplo, no caso deste elevador, se a feira se tivesse concretizado, as pessoas já o tinham visto, mas apesar de hoje já haver internet, feira é feira.

 

O Manuel Guedes Martins já recebeu o Troféu Empreendedorismo do Jornal AUDIÊNCIA e a sua empresa já foi alvo de inúmeras distinções, nomeadamente já foi reconhecida pela ANECRA e já recebeu inúmeras vezes o estatuto PME Excelência e PME Líder. Pode falar-me sobre estas conquistas?

Quem não gosta de ser distinguido? Todos nós gostamos de ser distinguidos. Os prémios que eu tenho recebido deixam-me muito contente e satisfeito.

 

Quais são as suas perspetivas para o futuro? Como imagina a MGM daqui a 20 anos?

No que concerne ao futuro, eu quero continuar a apostar na técnica e na formação profissional dos meus jovens e pretendo que eles continuem a estar, devidamente, credenciados e habilitados, para que possam resolver os problemas que surgem nas empresas. Apesar de já ter anunciado que pretendo, em 2021, entregar os destinos da MGM aos meus sucessores, mais especificamente à minha filha e ao meu sobrinho. Porém, eu nunca vou abandonar isto, porque o bichinho está cá dentro, mas tenciono passar a pasta à minha família, para ter um bocadinho de tempo livre. Eu tenho a sorte de ser um homem feliz e realizado e de ter família, que é o melhor da vida.