A vice-presidente da Câmara da Ribeira Grande, Tânia Fonseca, elogiou “todo o trabalho que está a ser desenvolvido pelas diversas entidades públicas com o propósito de alertar, debater e prevenir comportamentos de violência na sala de aula”, vincando que “todo o trabalho que possamos desenvolver a este nível é de realçar porque importa, cada vez mais, trabalharmos em conjunto para que os resultados sejam cada vez melhores.”
Tânia Fonseca presidiu à sessão de abertura do seminário “Violência na sala de aula”, promovido pela escola secundária da Ribeira Grande e pela PSP, onde destacou que as entidades públicas “não podem olhar para o problema da violência apenas cada uma por si.”
“A abordagem à sensibilização, à prevenção e à atuação no terreno deve envolver todos os agentes, desde as entidades públicas aos alunos, passando inclusivamente pelos pais e encarregados de educação”, vincou, pois “a violência pode manifestar-se sob diversas formas e nem sempre olhamos para algumas ações como uma forma de violência”.
E deu como exemplo a “pressão, a coação ou a perseguição”, como formas de violência que “podem passar despercebidas aos olhos comuns mas que importa estarmos cada vez mais preparados para as discernir”, acrescentando que “a violência não precisa deixar marcas no corpo para ser considerada violência”.
Neste âmbito, a Câmara da Ribeira Grande, em articulação com outros parceiros sociais, como a UMAR e a CPCJ, tem feito um trabalho de sensibilização contra a violência, seja ela na escola, doméstica ou no namoro.
Em 2007, a Câmara da Ribeira Grande e a UMAR Açores abriram o gabinete SOS Mulher nesta cidade com o objetivo de ser um espaço de atendimento e acompanhamento a mulheres vítimas de violência doméstica ou vítimas de outras desigualdades.