Se o desemprego é sempre uma preocupação, ainda o é mais para os jovens. Principalmente para aqueles que saindo do seu percurso escolar, com maior ou menor sucesso, se encontram numa fase definidora das suas vidas.
Onde trabalhar? O que fazer? O que é que me faz feliz? Onde me enquadro no mercado de trabalho? Onde me posso sentir valorizad@? Por onde começo a desenhar uma carreira de sucesso? Estas são perguntas que afligem os nossos jovens, essencialmente antes dos 30 anos.
Ainda que, de acordo com o relatório “Estado da Educação 2019”, divulgado em dezembro passado, se tenha verificado uma diminuição a nível nacional dos jovens “nem-nem” ou NEET (aqueles que não estudam, não trabalham, nem frequentam formação), os dados não devem deixar-nos descansados.
O estudo demonstrou que a proporção de jovens dos 15 aos 34 anos, a nível nacional, foi de 9,5% em 2019, quando em 2014 era de 15,2%. Nos Açores, esta proporção situou-se nos 16,4%.
A nível mundial, de acordo com um relatório da Organização Mundial do Trabalho, existirão cerca de 267 milhões destes jovens, em idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.
Preocupado com esta realidade, o Governo da República criou em 2013 a Garantia Jovem, que se transpõe para a nossa Região como “Garantia Açores Jovem”, um programa que tem por objetivo encontrar uma oportunidade de formação, estágio ou mesmo de emprego, de acordo com os interesses e ambições profissionais de cada jovem Açoriano.
Por isso, recomendo a todos os jovens Açorianos à procura de rumo, uma visita a www.garantiajovem.azores.gov.pt, pois lá encontrarão orientação e qualificação profissional, bem como ofertas de estágio e de emprego. E claro, não deixem de procurar ativamente e pelos seus próprios meios “aquela” oportunidade, que pode abrir horizontes e que pode estar mesmo ao virar da esquina. Olho aberto.