Claúdia Braga é a candidata à presidência da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada pelo Bloco de Esquerda (BE). A candidata elogiou o partido que representa pela sua transparência, coragem política na defesa dos direitos de uma vida digna, combate à corrupção e à má gestão dos dinheiros, mas fala sobretudo da sua luta pessoal, o fim da discriminação da pessoa surda com o acesso ao ensino da língua gestual. Claúdia Braga referiu ainda obras e projetos que considera importantes para a União de Freguesias a que se candidata, entre eles, o retorno dos transportes públicos à zona da Beira Rio, a disponibilização de wi-fi público e gratuito em diversos locais das freguesias, o alargamento do horário dos centros de saúde, e a existência de mais salas de apoio à infância, entre muitos outros.
Quais são as principais motivações e porque decidiu candidatar-se ao cargo de presidente da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada?
O que me fez candidatar à Assembleia da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada foi o facto de acreditar no projeto político do Bloco de Esquerda, no trabalho colaborativo em prol da comunidade. Nas lutas em que mais me tenho envolvido é no acesso ao ensino da língua gestual, pelo direito que a pessoa surda tem de comunicar na sua língua materna. Aliás, o combate à discriminação começa, justamente, na possibilidade de comunicação como exercício de liberdade.
Como vê a evolução e o trabalho que o atual executivo tem realizado em Santa Marinha e São Pedro da Afurada ao longo dos últimos oito anos? O que teria feito de diferente?
A obrigação de qualquer executivo é fazer o trabalho político e profissional de forma competente, o que faremos se formos eleitos. O que caracteriza o trabalho do Bloco de Esquerda, como é do conhecimento comum, é a transparência, coragem política na defesa dos direitos de uma vida digna, o combate à corrupção e à má gestão dos dinheiros públicos.
Se for eleita, o que anseia concretizar durante o seu primeiro mandato, em prol do desenvolvimento da população e da União de Freguesias? Pode mencionar alguns projetos que anseia implementar?
Há muito trabalho político, social e educativo a fazer nesta União de Freguesias. Posso referir alguns exemplos: o retorno dos transportes públicos à zona da Beira Rio; promoveremos sensibilizações de participação política; proporemos a criação do Orçamento Participativo; disponibilização de wi-fi público e gratuito em diversos locais; a aplicação automática da Tarifa Social da Água de forma a reduzir custos às famílias carenciadas; propomos um programa de construção de habitação a custos controlados e acessíveis à população; promoveremos políticas de defesa dos direitos das comunidades cigana, imigrantes e LGBTI+; sensibilizaremos a ARS Norte para o alargamento do horário da USF de Barão do Corvo e o Centro médico da Afurada; solicitaremos ao município mais salas de apoio à infância, berçários, creches e jardins de infância.
Que mensagem gostaria de deixar à população?
Domingo, dia 26 de setembro, é dia de escolher, de decidir e votar. O voto é que nos garante a liberdade, pois é a única coisa que decidimos por nós próprios. Só votando decidimos o nosso destino em democracia.
Lista candidata à Assembleia da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada pelo BE
- Cláudia Braga
- Francisco Alves
- Susana Cunha
- Fernando Macedo
- Cristiana Faria
- Alberto Silva
- Ana Júlia Ferreira
- Júlio Silva
- Maria João Marques
- Moisés Pinto
- Sandra Antunes
- Pedro Costa
- Ana Monteiro
- Luís Silva
- Anabela Pinto
- Bruno Rainha
- Sónia Santos
- Rui Campos
- Susana Monteiro