Miguel Ribeiro é o candidato à presidência da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada pelo Chega. Acusa o atual executivo de subsistir apenas às custas do trabalho desenvolvido pela Câmara e de se preocupar mais com os turistas do que com as suas gentes. Coesão social, revitalização económica e sustentabilidade ambiental são os três pilares da candidatura de Miguel Ribeiro que apresenta a sua lista como a única “que para além de identificar os problemas da região, consegue apresentar soluções efetivas para os combater”.
Quais são as principais motivações e porque decidiu candidatar-se ao cargo de presidente da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada?
Candidato-me com o claro intuito de mudar o paradigma político atual, que apenas se traduz numa estagnação do desenvolvimento do nosso tecido económico e num total abandono pelas características intrínsecas do nosso território. Tenho a profunda convicção de que é possível estar na política com um espírito de missão e compromisso, sem estar condicionado por quaisquer subserviências ou interesses políticos e com o único propósito de melhorar a qualidade de vida daqueles que escolheram esta freguesia para viver. Aceitei ainda este desafio devido ao carinho, consideração e admiração que sinto e tenho pelas raízes locais, pelas nossas gentes, pelos valores culturais e identidade, dos que me acolheram desde logo e me fizeram sentir como um filho da terra. O respeito e o apoio que sinto é uma dívida que transporto e que quero retribuir com entrega e abnegação, na construção de uma nova narrativa e dinâmica. Creio na política, como um serviço prestado ao próximo, na construção do bem comum e essa será sempre a premissa pela qual pautarei e orientarei a minha ação governativa.
Como vê a evolução e o trabalho que o atual executivo tem realizado em Santa Marinha e São Pedro da Afurada ao longo dos últimos oito anos? O que teria feito de diferente?
O atual executivo subsiste às custas do trabalho desenvolvido pela Câmara e, nesse sentido, tem-se resignado às suas vontades, esquecendo-se por completo dos nossos fregueses. O trabalho realizado caracteriza-se pela demora e burocratização na tomada de decisões, totalmente incompatíveis com o ritmo dos privados, originando perdas e deslocalização de investimentos. Verificamos ainda uma completa ausência de planeamento dos diferentes projetos autárquicos por equipas multidisciplinares e a inexistência do envolvimento da comunidade local, na procura das melhores soluções para a União de Freguesias. A zona piscatória da Afurada, a área circunscrita ao Jardim do Morro, os arruamentos de acesso à cota alta de Santa Marinha, entre tantos outros espaços de circulação e de permanência, carecem de obras de intervenção profundas, ao nível da qualidade e da segurança. Temos condições ímpares de interesse, atratividade e todo um vasto património, que em tempos foi entendido e promovido. Com o atual executivo, seguiram-se anos de parco e exíguo investimento, de pouca proximidade com a população e iniciativa, onde o principal foco passou a ser a promoção de grandes eventos, a pensar mais naqueles que nos visitam ou veem de fora, do que nos fregueses aqui residentes.
Se for eleito, o que anseia concretizar durante o seu primeiro mandato, em prol do desenvolvimento da população e da União de Freguesias? Pode mencionar alguns projetos que anseia implementar?
O nosso programa está alicerçado em três claros objetivos: coesão social, revitalização económica e sustentabilidade ambiental, a partir dos quais elencamos um conjunto de eixos prioritários e ações concretas, que elevarão a força de desenvolvimento e competitividade à nossa União de Freguesias. No que à coesão social diz respeito, está previsto um rigoroso e controlado investimento na educação, na saúde, na inclusão, na cultura e no desporto em geral. Só assim estaremos em condições de atrair e fixar população na União de Freguesias. Relativamente à revitalização do tecido económico, precisamos de conceber condições suficientemente atrativas, para que os nossos fregueses possam aqui viver e residir. Isso será possível se agregarmos novas sinergias, ligadas aos recursos inerentes das duas freguesias e se apostarmos numa revitalização da nossa imagem. Acresce ainda a necessidade em apoiar os empresários locais a adquirirem uma maior visibilidade e projeção no mercado, maior competitividade económica e valor agregado, designadamente através da implementação de parcerias com centros de competências e plataformas colaborativas. Quanto à sustentabilidade ambiental, os esforços irão centrar-se na consciencialização da reabilitação urbana e na maximização do património, em prol de um território mais verde, assimilado e inteligente, respeitando a sua envolvente.
Que mensagem gostaria de deixar à população?
Somos a verdadeira alternativa de Direita, à precária e insustentável estratégia política e económica socialista, que tem destruído o tecido financeiro local e empobrecido as empresas e as famílias, assumindo-nos assim como a única lista que para além de identificar os problemas da região, consegue apresentar soluções efetivas para os combater. Jamais nos vergaremos perante os interesses do Poder Central, nem colocaremos em segundo plano os nossos fregueses, a sua qualidade de vida e os seus direitos. Queremos envolver toda a gente nos projetos e nas tomadas de decisão, pois consideramos que ninguém é detentor de toda a sabedoria e todos somos importantes na construção e desenvolvimento de uma União de Freguesias melhor e mais próspera. Dizemos CHEGA, por um Futuro com História!
Lista candidata à Assembleia da União de Freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada pelo Chega
- Miguel Ribeiro
- Maria Neves
- Alexandre Silva
- Margarida Feiteira
- Maria Teixeira
- Vicente Fonseca
- Tito João Abreu
- Rosa Nora
- Alice Almeida
- João Almeida
- Cristina Costa
- José Fernandes
- Zaida Marques
- João Sampaio
- Juliana Almeida
- Maria de Fátima Cruz
- Alberto Ribeiro
- Caroline Xavier
- Elsa Almeida