Na sua visita à Ilha de São Miguel, no âmbito da XVIII Gala AUDIÊNCIA, onde saiu galardoado com o Troféu Cultura & Espetáculo 2022, o fadista Miguel Bandeirinha visitou a Casa do Povo da Ribeira Grande. O artista, no dia 8 de fevereiro, teve a oportunidade de cantar um fado, acompanhado pelos alunos do CATL, e visitou a sala de memórias da instituição.
O fadista gaiense Miguel Bandeirinha, na sua visita à Ilha de São Miguel, no âmbito da XVIII Gala AUDIÊNCIA, visitou, no passado dia 8 de fevereiro, os alunos do CATL da Casa do Povo da Ribeira Grande, a pedido de Albano Melo Garcia, presidente da instituição.
O artista cumprimentou as crianças, bem como as professoras, e perguntou-lhes se sabiam o que é o fado. Dada a resposta negativa dos mais pequenos, Miguel explicou-lhes vagamente sobre o estilo musical português e convidou-os a ouvir e cantar com ele a música “Ai Maria”. Depois, o fadista pediu aos alunos que lhe cantassem, também, uma melodia, e eles escolheram uma que tinham ensaiado para cantar à Nossa Senhora da Estrela, na iniciativa do Cantar às Estrelas, que se realizou a 1 de fevereiro.
Aproveitando a presença do artista na Casa do Povo, Albano Melo Garcia convidou-o, juntamente com as jornalistas deste órgão de comunicação, a visitar a sala das memórias da instituição, com todo o seu espólio de troféus e lembranças, e a assinar o seu livro de honra. Além disso, o presidente também ofereceu, a todos, o livro “Memórias da Casa do Povo da Ribeira Grande”, lançado no passado dia 16 de dezembro, nas comemorações dos 55 anos da associação, bem como uma medalha alusiva a essa mesma celebração.
O anfitrião destacou a simpatia de Miguel Bandeirinha por, mesmo em cima da hora, ter aceitado concretizar “este momento que vai ficar, para sempre, na memória destas crianças”, não deixando de frisar a honra de poderem dizer, daqui a uns anos “que ouviram, aqui, este grande fadista”.
Também o artista gaiense deixou uma palavra de alento a Albano e à Casa do Povo da Ribeira Grande, mostrando-se muito agradado pela oportunidade de dar a conhecer o fado aos mais jovens e por lhe ter sido concedida a honra de “deixar, aqui, um pouco da minha alma”.