O renovado Intermarché de Oliveira do Douro abriu portas à população no dia 23 de março. A fila de pessoas na entrada demonstrou o entusiasmo e curiosidade da comunidade, que comoveu João Lourenço, proprietário do estabelecimento. O empresário quer que todos conheçam o novo supermercado, onde promete que não vão faltar produtos de qualidade, com especial ênfase no peixe, fruta, legumes e carne, assim como bons preços e um sorriso na cara de todos os colaboradores.
Ainda não eram 8h30 e já havia uma fila à porta. O Intermarché de Oliveira do Douro abriu ao público na manhã do dia 23 de março e foram muitas as pessoas que não quiseram perder a oportunidade de ir conhecer o espaço renovado e aproveitar a promoção de 50% em cartão, do dia da reabertura.
João Lourenço é o novo proprietário do espaço. A sua ligação a Oliveira do Douro é recente e foi motivada pela oportunidade de abrir este supermercado, mas o ramo não é novo na vida do empresário, uma vez que já, em 2012, abriu um Intermarché, em Esmoriz. “Eu fiz o trespasse da loja de Esmoriz para o meu filho, que é o herdeiro daquela loja e estive três anos e meio à espera de arranjar um novo projeto. Apareceu-me este espaço, em Oliveira de Douro, uma loja que eu admito que estava completamente abandonada e que necessitou de muito carinho e trabalho, para funcionar como deve ser”, explicou. Afirmando que quer que o local seja do agrado dos oliveirenses, João Lourenço acrescentou que pretende ter os melhores produtos e preços das redondezas, para que, dessa forma, “sobre algum dinheiro, no final do mês, na carteira da população de Oliveira do Douro”.
Para assegurar o sucesso deste primeiro dia, a família Lourenço providenciou uma promoção especial: 50% de desconto em cartão, em toda a loja. “Foi um incentivo para que as pessoas viessem cá, porque sem virem e verem como está a loja, pensam que é como antigamente, e não. Acho que toda a gente que está, aqui, na loja, e está muita gente, vai ver que não tem nada a ver com o passado. A loja foi renovada, só ficaram as paredes exteriores levantadas, o telhado foi novo, a luminária foi toda refeita e a garrafeira também. O nosso objetivo era termos uma loja, ao nível das pessoas de Oliveira do Douro”, salientou o proprietário do estabelecimento.
Experiente em gerir um negócio desta envergadura, João Lourenço garantiu que esta loja vai primar pelo contacto humano, uma vez que “se as pessoas quiserem dizer alguma coisa, vão falar diretamente com o dono, não vai ser nenhum representante, que vai estar ali no escritório”. Os clientes serão, sempre, a peça chave da equação, mas o proprietário vai mais longe e afirma que, depois deles, é a loja quem comanda as necessidades. A simpatia dos colaboradores e o sorriso nos rostos são, também, as imagens de marca que o empresário quer deixar, na comunidade oliveirense.
A abertura do supermercado acabou por significar mais emprego, para a localidade. “Uma loja não pode trabalhar sem os seus colaboradores, nós necessitamos de pessoal em todas as secções. Estão aqui à volta de 50 pessoas a trabalhar”, referiu João Lourenço, comparando com os 13, que trabalhavam na anterior gerência e que o novo proprietário garante que não são suficientes, para bem servir a população, num espaço daquela dimensão.
As valências do renovado estabelecimento são diversas, desde padaria, cafetaria, restaurante e take away, não esquecendo as secções da peixaria, “cheia de peixe, coisa que era muito raro acontecer, anteriormente”, a charcutaria e o talho, “com carne de primeira qualidade, algo que vai ser uma grande surpresa, para muita gente de Oliveira do Douro, porque a carne do Intermarché é uma das melhores do mercado”. A estas juntam-se a zona dedicada a produtos BIO e uma secção toda destinada a animais, bem como a área dos congelados e, além disso, a garrafeira, que é outro dos ex-líbris do supermercado, com vinhos para todos os gostos e carteiras. “Temos, também, uma zona de frutas e legumes, com os melhores preços do mercado”, sublinhou João Lourenço, acrescentando que “vamos ser líderes, aqui na zona de Oliveira de Douro, a nível de preços, tenho a certeza e é esse o meu objetivo”.
O sistema de etiquetagem eletrónico é outra das mais valias do grupo, uma vez que previne erros. “A nossa central manda os preços por computador, nós não mexemos em nada e os preços são projetados nas etiquetas, automaticamente”, aludiu.
Com mais de 10 anos de trabalho na área, João Lourenço garantiu que “a experiência diz-me que vai ser um grande sucesso”. O empresário lembrou que esta é a loja Intermarché mais próxima do centro de Vila Nova de Gaia, bem como da cidade do Porto, e espera que isso possa ser uma vantagem, uma vez que acredita que a qualidade dos produtos, aliada aos bons preços e à simpatia do staff vão fazer com que as pessoas se desloquem desses locais a Oliveira do Douro, como já acontecia em Esmoriz. “Eu tinha pessoas que iam do Porto à nossa loja a Esmoriz, para comprar bacalhau, porque nós lá temos um serviço muito atencioso, temos a ferramenta que deve ser usada para o cortar, que no caso é uma guilhotina, por isso, acredito que, neste estabelecimento, com a mercadoria que temos, pode acontecer o mesmo”, afiançou.
Admitindo que ainda se vão adaptar aos seus clientes e às suas necessidades, João Lourenço não deixou de destacar o seu braço direito no projeto, futura proprietária da loja e atual gerente, a sua filha Alícia Lourenço. “Ela ainda estava a estudar quando abrimos a loja de Esmoriz, mas quando acabou o ensino superior, disse logo que queria trabalhar como eu, ter um Intermarché e eu disse que íamos trabalhar para isso e, hoje, estamos a chegar a esse objetivo. Ainda não é para agora, mas daqui a três, quatro anos, será ela a pilotar este navio”, disse o pai orgulhoso.
A viver em Ovar e tendo gasto todo o seu tempo em Oliveira do Douro a controlar as obras, João Lourenço confessou ainda não conhecer muito da freguesia, nem da sua população, porém, tenciona, depois da situação estar estabilizada, conhecer melhor as instituições locais e trabalhar com elas, “porque as associações são o povo e o povo é o meu cliente, aqui, no Intermarché de Oliveira do Douro, por isso, a ideia é colaborarmos o máximo possível”. No entanto, o empresário também falou da possibilidade de “criar raízes” na freguesia gaiense, uma vez que, neste momento, faz meia hora de caminho, de casa até ao trabalho, e vice-versa.
A família Lourenço mostrou-se muito agradada e até comovida com a adesão da população no primeiro dia e garantiu que os seus clientes podem esperar, todos os dias, ao passar pela porta do renovado Intermarché de Oliveira do Douro, “um serviço atencioso e bons preços”.