A Praia dos Moinhos, na Freguesia de Porto Formoso, voltou a acolher, entre os passados dias 23 e 26 de agosto, mais uma edição do Eco Festival Azores Burning Summer, que contou com a participação de cerca de 60 artistas regionais, nacionais e internacionais.
Após a realização do certame, Rúben Adriano, presidente da Junta de Freguesia de Porto Formoso, fez questão de afirmar, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, que “autarquia portoformosense esteve e estará sempre lado a lado com tudo o que se faça no Porto Formoso, em prol desta localidade. O Azores Burning Summer traz muita gente e muito movimento e é um festival diferente, voltado para a parte ambiental, que é mesmo muito importante”.
Assegurando que foi um verdadeiro sucesso e que, findo o evento, a Praia dos Moinhos “não tinha qualquer tipo de lixo”, o edil reforçou que “é impressionante como é que se consegue fazer um festival com mais de 10 mil pessoas e, no final, não encontrarmos lixo. Eu sinto um orgulho enorme por o Azores Burning Summer decorrer no Porto Formoso, porque não deixa lixo, traz pessoas e dinamiza a restauração, assim como o comércio local”.
Além do programa musical, o Azores Burning Summer voltou a apostar na vertente ecológica, cultural e social. Em parceria com a Junta de Freguesia de Porto Formoso, mantiveram-se os programas comunitários VIVE, cujo intuito foi promover a literacia em saúde, a atividade física, o combate à obesidade e a saúde mental, e HABITAT, que contemplou atividades e jogos para os mais novos, numa parceria com o Okeanos – Instituto de Investigação em Ciências do Mar. “Não se trata apenas de um festival que acontece num fim de semana, pois contempla a realização de várias atividades antecedentes ao evento, como os programas que são muito relevantes. Quando falo do Burning Summer, falo de todo o projeto em si, com uma forte vertente social, que trabalha junto da comunidade, que também tem de ser valorizada e, para mim, é muito benéfico para os portoformosenses e para toda a freguesia”, enalteceu Rúben Adriano.