“A FCVNG CONTINUARÁ A PROMOVER, DEFENDER E DESENVOLVER OS INTERESSES DAS COLETIVIDADES”

A Gala do 25º aniversário da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia (FCVNG) decorreu, no passado dia 30 de novembro, no Auditório Municipal de Gaia. A celebração, que contemplou a homenagem a todos os parceiros e dirigentes que passam pelos órgãos sociais desta instituição, contou com a presença de Elísio Pinto e Paula Carvalhal, vereadores da Câmara Municipal de Gaia, Albino Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Gaia, João Bernardino, presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Ilda Figueiredo, presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação, presidentes de Junta, e representantes de entidades civis e militares.

O Auditório Municipal de Gaia foi palco da Gala do 25º aniversário da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia (FCVNG). Fundada a 30 de novembro de 1998, com a designação de Associação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, esta instituição sem fins lucrativos visa a união do associativismo do concelho, tendo em vista a satisfação dos interesses comuns e o desenvolvimento das suas atividades.

A celebração, que decorreu no dia em que esta instituição assinalou 25 anos da sua fundação, contou com a presença de Elísio Pinto e Paula Carvalhal, vereadores da Câmara Municipal de Gaia, Albino Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Gaia, João Bernardino, presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Ilda Figueiredo, presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Manuel Moreira, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, presidentes de Junta, e representantes de coletividades, assim como de entidades civis e militares.

O desfile dos estandartes das coletividades assinalou a inauguração desta cerimónia e antecedeu o concerto protagonizado pela Orquestra Per Anima da Escola de Música de Perosinho, que encerrou com a participação do Coro da Tuna de Perosinho, que cantou o “Hino à União”, com música e letra de Ricardo Mota.

A homenagem associativa aos dirigentes voluntários dos órgãos sociais da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, dos últimos 25 anos, e aos parceiros desta instituição, constituiu um dos momentos altos da celebração.

Posteriormente, foi César Oliveira, presidente da Assembleia Geral da FCVNG, quem deu início às intervenções, lembrando o “importante contributo dos fundadores e de todos os que tiveram o papel significativo de catapultar a vontade das pessoas, do movimento associativo e do poder local”.

Atestando que António Fundevila Moreira é “o homem a quem se deve, de facto, o impulso do movimento associativo”, o presidente da Assembleia Geral da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia ressaltou que “é preciso relevar, o trabalho de muitos e muitos dirigentes que têm a sua vida ligada nomeadamente ligada a esta Federação”.

Na ocasião, César Oliveira salientou que “o futuro não é possível sem a colaboração muito estreita entre o movimento associativo e o poder local”, aproveitando a presença dos vereadores da Câmara Municipal de Gaia, Elísio Pinto e Paula Carvalhal, para lançar um repto à autarquia. “Nós há algum tempo que temos vindo a sensibilizar o senhor presidente da Câmara e a autarquia em si para darem mais atenção ao movimento associativo. Têm dado muita, mas nós temos de ter o estatuto de parceiro institucional do município. O senhor presidente sabe muito bem o que é que isso representa e qual é o nosso objetivo. Nós pretendemos valorizar muito o movimento associativo e ser um verdadeiro braço armado naquilo que é o objetivo do poder local”.

Seguidamente, Paulo Rodrigues, presidente da Direção da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, dirigiu-se aos presentes, evocando António Fundevila Moreira, Manuel Menezes de Figueiredo, Valdemar Belmonte e Maria Mafalda Ferreira, afirmando que “serão sempre recordados pelo enorme legado e contributo às associações pelas quais foram eleitos dirigentes da nossa Federação. Dirigentes de excelência, cujo exemplo perdurará para sempre na nossa história coletiva e associativa”.

Saudando todos os dirigentes associativos que, com altruísmo, serviram a FCVNG durante 25 anos, o líder desta instituição sustentou que “certamente não estaríamos, hoje, aqui, sem o vosso trabalho voluntário, esforço, dedicação e paixão, porque o associativismo também é apaixonante”.

Para o presidente da Direção da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, “muito foi feito pelo movimento associativo popular, a nível nacional, mas muito falta ainda materializar”. “A FCVNG irá propor, na Assembleia Municipal de Gaia, ao senhor presidente da Câmara e ao executivo municipal, a criação do Estatuto do Dirigente Associativo Voluntário Local do concelho, bem como a criação do Conselho Municipal do Associativismo, porque pensamos que, de facto, é necessário que exista e que sejam ouvidos os dirigentes associativos, ou os seus representantes, para que a autarquia possa desenvolver políticas relativas ao movimento associativo de uma forma criteriosa e o mais justa possível”.

Por conseguinte, Paulo Rodrigues terminou a sua intervenção assegurando que a “FCVNG continuará a promover, defender e desenvolver os interesses das muitas coletividades e instituições de cultura, recreio, desporto e solidariedade social existentes no nosso concelho”.

Presente na cerimónia, João Bernardino, presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, também foi convidado a tomar a palavra, usufruindo do momento para parabenizar a Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia pelo trabalho realizado ao longo dos seus 25 anos de existência, sublinhando que “foi uma noite inesquecível. É esta a essência profunda do associativismo que nós, dirigentes associativos, com parcerias e toda a colaboração, tentamos levar por diante, teimosamente, demonstrando aos poderes constituintes que o associativismo faz falta e é indispensável para o país e para o bem-estar das populações”.

Por fim, foi Elísio Pinto, vereador da Câmara Municipal de Gaia, quem encerrou os discursos. Não escondendo o orgulho que sente pela comemoração dos 25 anos desta instituição, o edil enalteceu que “a Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia é, para nós, um parceiro essencial”.

Dirigindo-se a César Oliveira e a Paulo Rodrigues, o vereador da autarquia gaiense agradeceu “os contributos que, certamente, quer eu, quer a minha colega iremos transmitir ao senhor presidente da Câmara”.

Elísio Pinto fez, ainda, questão de reconhecer o trabalho realizado pela FCVNG, garantindo que “continuaremos a contar com a Federação, que é um parceiro essencial e imprescindível para o sucesso de tudo o que temos construído e queremos construir, cada vez mais, em prol do nosso território, para que as coletividades sintam esse orgulho, quando representam a sua freguesia, ou até mesmo o município de Vila Nova de Gaia”.

Após os discursos, os presentes foram brindados com um momento musical, protagonizado pelo fadista Miguel Bandeirinha, que se fez acompanhar por André Mariano, na guitarra portuguesa, e Lino Lobão, na viola.

A Gala do 25º aniversário da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia terminou com o corte do bolo celebrativo e um brinde à longevidade desta instituição gaiense.