ACESSO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE CARVALHOS JÁ FOI INAUGURADO

A Rua Engenheiro Domingos Oliveira foi inaugurada no dia 23 de setembro. Eduardo Vítor Rodrigues, Filipe Silva Lopes, entre outros representantes de entidades políticas, civis, militares e religiosas, fizeram questão de estar presentes na abertura deste novo acesso à Escola Secundária de Carvalhos, que era ansiado há 47 anos. O diretor do Agrupamento em questão, que deu nome ao novo arruamento, mostrou-se emocionado pelo gesto e ansioso por continuar a trabalhar em prol da educação.

O dia 23 de setembro ficou marcado na história da Freguesia de Pedroso e da Escola Secundária de Carvalhos pela inauguração da Rua Engenheiro Domingos Oliveira, um acesso ao estabelecimento escolar, que era um sonho há muitos anos.

O momento da inauguração foi repleto de simbolismo, tendo contado com a presença do homenageado, Domingos Oliveira, diretor do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, diversos vereadores da mesma autarquia, Albino Almeida, presidente da Assembleia Municipal, Filipe Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, entre outras entidades civis, militares e religiosas.

Depois de descerrada a placa no início do novo arruamento, todos os presentes percorreram o caminho até à Escola Secundária de Carvalhos, tendo parado apenas para ouvir Matilde Silva Fonseca, aluna do 12º ano, a proferir um poema. Chegados ao estabelecimento escolar, Eduardo Vítor Rodrigues dirigiu algumas palavras sentidas ao profissional de educação que deu nome à rua inaugurada, não sem antes fazer uma pequena contextualização histórica, uma vez que se comemorava, na data, os 200 anos da primeira Constituição em Portugal. “O que, verdadeiramente, hoje, nós fizemos foi consumar aquilo que há muitos anos o professor Domingos tem aqui feito. Ele, de cada vez que passa, deixa um rasto, deixa a sua marca. Não deixa pegadas no asfalto, mas deixa a imagem de um ser extraordinário, de uma pessoa que, com a sua forma de ser e de estar, nos cativa a todos, deixa a sua marca junto dos outros, dos alunos e dos colegas”, referiu o autarca, que acrescentou a importância de “fazê-lo quando ele ainda tem muito tempo para melhorar e aprofundar e para, a cada dia, nos inspirar mais”.

O edil gaiense concluiu fazendo referência à obra “Carne e Pedra”, de Sennett, deixando claro a marca que o diretor do Agrupamento de Escolas de Carvalhos deixa em todos, dando o seu exemplo pessoal. “O professor Domingos Oliveira tem, garantidamente, influenciado muitas pessoas ao longo da vida e eu quero dizer, testemunhando o meu próprio caso e na primeira pessoa, que ele me tem influenciado muito para tudo aquilo que eu acho que é positivo e que ele acarreta de uma forma absolutamente brilhante”, finalizou parabenizado o homenageado e, nele, toda a educação.

Por sua vez, o engenheiro Domingos Oliveira, num discurso claramente emocionado, quis “expressar a honra de ser homenageado (…) esta gratidão é ainda mais sentida porque sabemos o esforço que este poder autárquico tem, quer a nível concelhio, quer a nível da Junta. Eles têm uma coisa em comum, fazem da educação um bem público e isso é muito relevante para todos”. “Nós, Agrupamento de Escolas de Carvalhos, somos parte da solução deste enorme desafio que a autarquia tem pela frente no combate às desigualdades, à exclusão e ao proporcionar aos gaienses uma educação de qualidade, inclusiva e de equidade, que infelizmente sofreu um duro golpe na pandemia da Covid-19”, acrescentou.

“Esta acessibilidade à Escola Secundária de Carvalhos não se trata de um mero tapete de alcatrão, mas sim da abertura de uma montra de uma grande instituição de educação e formação pública”, referiu o homenageado sobre a rua, desejada “há 47 anos”.

No final, o professor agradeceu ainda a todos os que o acompanharam no caminho da educação ao longo dos seus 46 anos de carreira, sem esquecer a sua família, nomeadamente, as ausências tão sentidas. “Lembro que faltam aqui duas pessoas queridas, os meus pais, que me transmitiram os valores da responsabilidade social, da humildade e da superação”, mencionou, visivelmente comovido.

“O nosso trabalho está, hoje, no fim, mas o que construímos juntos até este momento já fez uma gigantesca diferença na vida de muitas pessoas, a fasquia ficou mais alta, mas vamos continuar a trabalhar, com mais dedicação”, concluiu Domingos Oliveira.