ALMOÇO DE NATAL DA CERCIGAIA JUNTOU 200 PESSOAS

O almoço de Natal da CerciGaia decorreu no passado dia 20 de dezembro, na Escola Básica de São Paio, em Canidelo, e contou com a presença de cerca de 200 convidados, entre os quais, Patrocínio Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, Marina Ascensão, vereadora da Câmara Municipal de Gaia, Valentim Miranda, vereador da Câmara Municipal de Gaia, Maria Campos, presidente da Junta de Freguesia de Canidelo, José Carlos Leitão, Chanceler presidente da Confraria da Pedra, e entidade civis e militares.

A CerciGaia reuniu cerca de 200 pessoas, com o objetivo de lhes proporcionar um momento de convívio e de alegria, que foi animado pelo músico Rui Trindade.

No final do almoço, os convidados foram agraciados pelos clientes desta Associação de Solidariedade Social, com algumas interpretações de músicas natalícias.

Afonso Pereira, tesoureiro da CerciGaia, afirmou ao AUDIÊNCIA que este almoço é muito importante, porque “representa não só a quadra natalícia, mas, fundamentalmente, uma união entre os nossos clientes, os nossos companheiros de trabalho e as famílias”.

Neste seguimento, Patrocínio Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, salientou que “hoje, estamos aqui para convivermos uns com os outros, para comemorarmos o espírito do Natal e para assumirmos um compromisso com a CerciGaia”.

Em declarações ao AUDIÊNCIA, Marina Ascensão, vereadora da Câmara Municipal de Gaia, destacou que “o almoço da CerciGaia tem muita importância e esta presença da Câmara Municipal representa e simboliza uma relação que se tem vindo a construir ao longo dos anos e que é, realmente, uma relação de grande proximidade. Nós fazemos questão de estar presentes exatamente para assumirmos também este compromisso, porque nada como estarmos olhos nos olhos, cara a cara, a marcar a nossa presença”.

Por sua vez, Maria Campos, presidente da Junta de Freguesia de Canidelo, sublinhou ao AUDIÊNCIA que “Natal é mesmo todos os dias e, portanto, nós estamos todos os dias com a Cerci em todas as questões que a Cerci tem no desenvolvimento social e somos um parceiro da Cerci em financiamento e em atitude. Este almoço de Natal consagra uma espécie de projeto que é preparado e é apresentado, sendo que, por um lado, os mais veem, os amigos veem, e encontram aqui outro tipo de pessoas e entidades, como a Câmara Municipal de Gaia e outras instituições, o que do ponto de vista da socialização destes iguais, mas diferentes, é muito importante”.

Afonso Pereira aproveitou ainda a ocasião para agradecer à Confraria da Pedra pelo Jantar Solidário que esta organizou a favor da CerciGaia, no qual foi angariada uma verba de 18 mil euros para esta causa. “Eu diria que a Confraria da Pedra tem-nos ajudado sempre, o que é muito bom”, acrescentou o tesoureiro da CerciGaia.

Após o reconhecimento, o Chanceler presidente da Confraria da Pedra, José Carlos Leitão, referiu ao AUDIÊNCIA que “o sentimento é um sentimento de gratidão, mas também um sentimento de muita partilha e de alegria. A relação que a Confraria da Pedra tem com a CerciGaia não é de agora e esta iniciativa deve ser entendida como um gesto para uma vida, porque é importante nós podermos partilhar alguns dos nossos momentos com gente que precisa de nós. Eu hoje venho de fato e gravata, o que não é meu costume, porque estas crianças e estes utentes merecem e, hoje, é fundamental que estes meninos percebam que o mundo não é só coisas más, porque o mundo também tem coisas boas e é muito de partilha, de ser solidário e de ter, como nós temos hoje aqui, uma quinzena de Confrades da Pedra que os ajudam e que estão disponíveis. Nós estamos aqui porque somos solidários, porque somos amigos e porque temos de partilhar um bocadinho. Nós acreditamos que a solidariedade não se diz, pratica-se e nós estamos a praticar solidariedade não só pelo que damos, mas, simplesmente pela nossa presença”.

No que concerne os apoios, Maria Campos evidenciou que “nós em relação à CerciGaia financiamos totalmente o Centro de Atividades Ocupacionais e esse é o nosso compromisso com a Cerci, que é mantê-los ativos num espaço fora da instituição, digamos, e nós estamos e vamos estar sempre presentes em tudo aquilo que a Cerci vai precisando noutras dimensões, porque a Cerci também está muito presente na vida da freguesia, com uma atitude exemplar e muito solidária com os outros e com as outras pessoas que não são utentes com o perfil da Cerci, mas são por vezes e às vezes pessoas com alguma idade, que não têm também ninguém e que também lutam contra uma solidão diferente, todavia também sua, e a Cerci também lá está”.

Já Marina Ascensão revelou que “a CerciGaia é parceira da Câmara Municipal de Gaia no programa Gaia Aprende+ e, portanto, temos uma relação de excelência tanto com a CerciGaia como com a APPACDM e com a APPDA, que são as três instituições que estão neste projeto com a Câmara Municipal. A área da deficiência é uma temática que tem uma importância enorme, porque estas instituições representam a casa e a família destes jovens que são, no fundo, a alma destas instituições e é para eles também que todos estes projetos são pensados e são implementados. Esta área tem sido uma prioridade para o Município e em 2019 vai continuar a ser”.

A aproximação do início de um novo ano, com todo o otimismo que tal acarreta, incentivou Afonso Pereira a partilhar que “espero que em 2019 as tutelas olhem mais para esta gente que bem precisa” e Maria Campos a mencionar que “em relação à CerciGaia aquilo que nós mais desejamos e aquilo pelo qual nos debatemos é que o projeto de apoio da ressocialização seja objetivamente garantido, de modo a termos uma resposta abrangente num contexto até de resposta na residência, porque muitos deles vão envelhecendo e precisam de cuidados organizados e isso é para nós muito importante e temos esse compromisso de estarmos o mais possível por perto do projeto de integração social deste grupo de pessoas. Em relação à freguesia, o que nós mais ambicionamos, neste momento, é a consolidação de uma atividade de ação social significativa, nomeadamente no apoio aos idosos, materializando o serviço de apoio domiciliário através da Instituição ASSIC e do Centro de Dia, através da mesma instituição, e depois há todo um mundo infindável de questões a governar, mas as pessoas mais frágeis, as crianças, os idosos e as pessoas que estão doentes serão sempre o nosso maior compromisso”.