CLUBE DESPORTIVO TROFENSE: UMA ASSOCIAÇÃO COM HISTÓRIA, PAIXÃO E GLÓRIA

O futebol surgiu na Trofa em meados de 1927 o que conduziu, posteriormente, ao aparecimento, no seio de um grupo de jovens, pertencentes à nova sociedade burguesa que nascia na cidade, da primeira coletividade dedicada a esta modalidade, que se designava Sporting Clube da Trofa.

A atividade desportiva iniciou-se nos terrenos do atual Parque Nossa Senhora das Dores, tendo o recinto de jogos sido batizado de “Campo da Capela”. Todavia, os jogos oficiais estavam vetados ao Sporting Clube da Trofa, pelo facto do clube não possuir um parque de jogos, situação que foi ultrapassada em 1930, com a construção do Campo do Catulo, com a mudança da sua denominação para Clube Desportivo Trofense e com a sua filiação à Associação de Futebol do Porto.

Entre 1935 e 1950, as dificuldades económicas e o desapego da população local por este grémio conduziram ao abandono desta associação desportiva deste modelo de competições. Assim, o Clube Desportivo Trofense suspendeu a prática desportiva a nível concelhio e promocionário até ao dia 24 de dezembro de 1950, data em que foi inaugurado o atual parque de jogos, o que fez com que, até então, esta instituição tivesse vindo a disputar os campeonatos regularmente, cumprindo o calendário anual.

O Clube Desportivo Trofense já ganhou a Liga de Honra, na época de 2007-2008, o que lhe permitiu obter um lugar entre os grandes do futebol português e assume-se como sendo a insígnia daquele que é um dos concelhos mais jovens do país, não só pela sua história e pelas suas conquistas, mas também pelo facto de a formação ser uma das suas bandeiras e de receber, praticamente desde a sua origem, inúmeros jovens que privilegiam esta instituição desportiva.

Franco Couto é o atual presidente da Direção desta instituição desportiva e o grande impulsionador da criação, em janeiro de 2020, de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) no Clube Desportivo Trofense, porque era “a única solução para o clube se manter vivo”. Neste seguimento, o empresário admitiu que pretende continuar a tomar decisões “que permitam projetar o Trofense para o futuro”.