“CRASTRO” E “UÍMA” DERAM CRESTUMA

Em Crestuma e em Grijó situam-se dois templos de grande interesse: em Crestuma uma Igreja Paroquial moderna e em Grijó um Mosteiro onde à sua volta se alargou o Couto do mesmo nome. Este Mosteiro foi construído em 912, no reinado de Ordonho II, rei da Galiza e Leão, tornando-se riquíssimo dentro de pouco tempo pelas doações de nobres, concessões dos primeiros reis e outras aquisições de terras, rendas e foros.

A Tuna Orfeão de Grijó, nasceu da junção de várias “troupes” musicais.
Nesta freguesia encontra-se o túmulo de D. Rodrigues Sanches, do século XIII, sendo actualmente considerado Monumento Nacional.

Crestuma nasceu duma antiga povoação, que se estende e debruça sobre a margem esquerda do rio Douro. Em 922 (antes da fundação da Nacionalidade) já Crestuma existia com o nome de Crastuima – nome que adveio de um Castelo (Crasto), de onde se mirava as águas do Douro. Mas, segundo outras opiniões, seria da união de Crasto e Uima (rio que nasce em Caldas de S. Jorge e vem desaguar na praia de Crestuma).

Claro que de Grijó e Crestuma muito mais haveria para contar porque a sua história começa a assinalar-se há mais de 10 séculos, quando em território portucalense, numa herdade de D. Nuno Soares, senhor das Terras de Santa Maria, é fundado um convento que e acha transcrito numa escritura de doação dos netos do Conde Soeiro Soares, fizeram ao mosteiro das sua terras de Perosinho em 922.

*Escrito em 2011