“É NECESSÁRIO QUE O GOVERNO REGIONAL OUÇA O CONSELHO DE ILHA DE SÃO MIGUEL”

A Ribeira Grande foi palco da reunião extraordinária do Conselho de Ilha de São Miguel, que decorreu no passado dia 27 de setembro e fixou um Plano de Trabalhos Interventivo para o mandato 2023/2024, assim como a apresentação de propostas de regimento, para o funcionamento deste órgão.

Na ocasião foram abordados diversos setores, nomeadamente solidariedade, saúde, educação, indústria, infraestruturas, ambiente, economia, turismo, transportes, agricultura e pescas. Neste âmbito, foram evidenciadas, pelo Conselho de Ilha de São Miguel, “as problemáticas da toxicodependência e mendicidade, aliada à falta de segurança e policiamento para a Ilha, o turismo e a preocupação de todo o sector económico micaelense, com a arbitrária e desproporcional redução dos voos da companhia aérea low cost para São Miguel e as deficientes infraestruturas que não promovem o bem-estar dos residentes e a qualidade da estadia dos que nos vêm visitar”.

Segundo afirmou este órgão, em comunicado, também foi demonstrada “a necessidade de requalificação das zonas balneares, proteção das linhas de água, limpeza das vias e ribeiras, gestão de resíduos, fundos comunitários, a qualificação da mão de obra, as políticas de emprego, ligação do cabo submarino a São Miguel e a reivindicação de posicionar São Miguel no sistema de cabos submarinos «Nuvem» anunciados pela Google”.

Assegurando que foi uma reunião profícua e interventiva, Jorge Rita sublinhou que este órgão “demonstrou estar atento às necessidades e ser capaz de contribuir para o desenvolvimento sustentável e harmónico da região e da ilha, em especial”, deixando, por fim, o repto de que “é necessário que o Governo Regional ouça o Conselho de Ilha de São Miguel, pois esta ilha merece uma atenção equivalente às potencialidades micaelenses”.