“É UMA CANDIDATURA DE GENTE QUE NÃO QUER, NUNCA QUIS, NEM NUNCA QUERERÁ SERVIR-SE DA POLÍTICA, ANTES QUER SERVIR A SUA TERRA”

Numa entrevista ao AUDIÊNCIA, Eduardo Freitas, candidato à Assembleia da União de Freguesias de Serzedo e Perosinho pela Coligação Democrática Unitária (CDU), garantiu que “mais e melhor pode e deve ser feito pela população destas freguesias”. Afirmando que não faz uma avaliação positiva do trabalho que o atual executivo realizou nos últimos oito anos, o candidato revelou que as suas prioridades estão focadas nas áreas do ambiente e qualidade de vida, autarquia, cultura, economia, educação, justiça social, juventude e desporto, saúde, segurança, transportes e acessibilidade e urbanismo, “para esta seja uma terra onde queiramos viver, cuidar dos nossos e criar os nossos filhos”.

 

 

Quais são as principais motivações e porque decidiu candidatar-se ao cargo de presidente da Assembleia da União de Freguesias de Serzedo e Perosinho?

As principais motivações relacionam-se, desde logo, com o facto de considerar que muito mais e melhor pode e deve ser feito pela população destas freguesias, proporcionando oportunidades mais sustentadas e investindo na qualidade das infraestruturas e equipamentos, que suportam o seu quotidiano, profissional, familiar e de lazer. O facto de ter nascido e crescido aqui, com todo um legado familiar que, aqui, se fez e expandiu também, leva-me a acrescentar, a estas razões, um fator emocional, de alegria e orgulho, se perceber que as populações, aqui, vivem bem e querem permanecer, o que neste momento não acontece, como o mostra o facto de ser uma das poucas freguesias do concelho de Gaia, que perdeu população, na última década.

 

Como vê a evolução e o trabalho que o atual executivo tem realizado na União de Freguesias de Serzedo e Perosinho ao longo dos últimos oito anos? O que teria feito de diferente?

A avaliação que faço não pode ser positiva. Para começar, reporto a falta de compromisso, refletida no incumprimento de grande parte do programa. O atual executivo tem revelado uma inação, que pode, também, ter contribuído para o decréscimo de população nestas freguesias. Um exemplo concreto pode perceber-se das inúmeras queixas, por parte de empresários, relativamente às condições que encontram nos parques industriais existentes e que tão mal servidos estão de acessos. Uma vida económica saudável é fundamental, para inverter a tendência empobrecedora de fazer das freguesias do concelho de Gaia, sobretudo no interior e sul, freguesias-dormitório.

 

Se for eleito, o que anseia concretizar durante o seu primeiro mandato, em prol do desenvolvimento da população e da União de Freguesias? Pode mencionar alguns projetos que anseia implementar?

Desenvolvemos um programa com medidas concretas em 11 áreas: ambiente e qualidade de vida, autarquia, cultura, economia, educação, justiça social, juventude e desporto, saúde, segurança, transportes e acessibilidades e urbanismo. Estamos a divulgar estas medidas na página do Facebook da CDU – União das Freguesias de Serzedo e Perosinho. Acreditamos ter coberto uma parte substancial das necessidades e oportunidades da população, que auscultamos diariamente, num trabalho de proximidade, formal e informal: tanto na atividade partidária, como em modo de cidadão, no exercício quotidiano das nossas atividades, estando, muitos de nós, inseridos em serviços, organismos e coletividades destas freguesias. De entre os tantos projetos que propomos, refiro um relacionado com a educação e o modo como a entendemos: abrir às escolas as iniciativas culturais das coletividades (música, rancho, teatro, dança), dando a conhecer o património e estimulando a continuidade do interesse e regeneração de formas de expressão. E porque perspetivamos a educação, também, na sua vertente informal, reconhecendo o papel das famílias, propomos a melhoria da oferta dos equipamentos infantis recreativos. Note-se que estas duas freguesias contam apenas com um único e fraco parque infantil. Do mesmo modo, sabemos que educar e crescer é um compromisso para a vida e, por isso, propomo-nos a valorizar e dignificar o quotidiano da população mais envelhecida das freguesias, criando iniciativas e espaços de lazer de contacto entre gerações. Estas são, também, medidas de justiça social. Paralelamente, sabemos que o desenvolvimento económico será propulsor de muitas outras dimensões fulcrais ao bem-estar, pelo que iremos pugnar por divulgar a atratividade, conveniência e valor do pequeno comércio tradicional, tanto quanto divulgar e estimular a fixação de novos negócios.

 

Que mensagem gostaria de deixar à população?

No próximo dia 26 de setembro, no boletim referente à Assembleia de Freguesia em Serzedo e Perosinho, encontraremos quatro listas que apontarão três possíveis caminhos: um voto na candidatura do Partido Socialista, ou na coligação PSD/CDS afirmará o conforto com a inércia, reforçando-a. Historicamente, estas duas listas têm alternado e diferindo muito pouco nas suas opções e práticas. Há um voto que, a juntar aos problemas já existentes, acrescentará outros: mais conflito social, mais populismo, mais demagogia, mais racismo e mais pobreza. E uma candidatura que quer escrever o futuro, com receitas já há muito expiradas e rejeitadas. Refiro-me ao Chega. Só há uma candidatura que dá resposta aos problemas, anseios e expectativas da nossa população. É uma candidatura de gente que não quer, nunca quis, nem nunca quererá servir-se da política, antes quer servir a sua terra, dando o seu melhor, para esta seja uma terra onde queiramos viver, cuidar dos nossos e criar os nossos filhos.

 

 

Lista candidata pela Coligação Democrática Unitária (CDU)

  • Manuel Eduardo Pais Freitas
  • Maria de Fátima Toscano Duarte Neves
  • Fernando Manuel Faria Pereira Mesquita
  • Ana Isabel Mouta Costa
  • Amandio Artur de Almeida
  • Inês Bessa Martins
  • João Abreu Vilaverde
  • Ana Paula Sousa Lourenço
  • Carlos Manuel Lima da Silva Rosa
  • Maria João Venâncio Correia
  • Manuel Marinho Rodrigues Leite
  • Laurinda Moreira Gomes
  • António Serafim da Silva Neves