O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, apresentou, no passado dia 21 de novembro, no Boeira Garden Hotel, o Orçamento e Opções do Plano para 2025. 284,7 milhões de euros é o valor estimado para o próximo ano e representa um aumento de 13 milhões de euros, face ao exercício antecedente.
A menos de um ano do fim do seu terceiro mandato, o edil gaiense, Eduardo Vítor Rodrigues, apresentou, no passado dia 21 de novembro, no Boeira Garden Hotel, o maior orçamento da história de Vila Nova de Gaia. 284,7 milhões de euros é o valor estimado para o próximo ano e representa um aumento de 13 milhões de euros, face ao exercício antecedente e, segundo o autarca, “é o maior orçamento, em termos de volume, deste ciclo autárquico”.
Relativamente à receita municipal, estima-se que ascenda a 284,7 milhões de euros, dos quais 69,83% (198,8 milhões de euros) são receitas correntes e 30,17% (85,9 milhões de euros) são receitas de capital.
Por sua vez, o orçamento da despesa é composto por 64,95% (184,9 milhões de euros) em despesas correntes e 35,05% (99,8 milhões de euros) em despesa de capital, destacando-se os gastos com pessoal, no valor de 87,2 milhões de euros, que incluem encargos relativos à transferência de funcionários, no âmbito da Descentralização de Competências nas áreas da saúde, educação e ação social.
Em 2025, os objetivos com maior peso são a Administração Geral, com uma verba de 37,1 milhões de euros (18,9%) e a Ação Social, que tem inscritos 31,3 milhões de euros (15,9%), que engloba a aquisição de habitações, assim como a construção de várias creches municipais, nomeadamente Afurada, Arcozelo, Grijó e Sermonde e Oliveira do Douro (3,9 milhões de euros), e centros de saúde. Por outro lado, a educação representa 32,8 milhões de euros (16,78%) da despesa orçamental.
Quanto à dívida municipal, Eduardo Vítor Rodrigues referiu que, atualmente, ascende os 71 milhões de euros, enaltecendo que “temos as contas da Câmara em ordem, não temos a Câmara no pré-colapso que tínhamos em 2013”.
Salientando que “a nossa taxa de execução, legitimada pelo Tribunal de Contas, está perto dos 90%”, o presidente da Câmara Municipal de Gaia, ressaltou que “não estamos a fazer corridas para ter orçamentos elevados, mas sim a fazer corridas para cumprir os orçamentos que apresentamos”.
Mencionando os mais diversos projetos, nos quais a autarquia tem envolvimento financeiro ou político, o edil destacou que a saúde é uma prioridade, evocando a construção do heliporto da Unidade Local de Saúde Gaia Espinho que contará com um investimento de 1,5 milhões de euros, assim como dos Centros de Saúde dos Carvalhos, cujo projeto está em adjudicação, e de Grijó. Neste âmbito, o autarca salientou, ainda, a edificação do Centro de Apoio Ocupacional de Canidelo, que contará com 5,2 milhões de euros.
No que concerne ao desporto, o presidente da Câmara Municipal de Gaia evocou a construção da Piscina de Maravedi, sendo que 2,6 milhões de euros, do total de 9,8 milhões serão alocados ao orçamento de 2025, assim como a finalização do Pavilhão Multiusos dos Arcos do Sardão, no valor de 3 milhões de euros, o Pavilhão Municipal de Vilar do Paraíso, com um investimento de 1,8 milhões de euros, o Pavilhão Municipal de São Félix da Marinha, com 1,2 milhões de euros, e o Pavilhão Municipal de Olival, com cerca de 1 milhão de euros.
Na vertente da administração geral, destaque para a finalização do Masterplan da Junta de Freguesia de Arcozelo (1,5 milhões de euros), a requalificação do Teatro Almeida e Sousa (1,4 milhões de euros) e a aquisição de viaturas pesadas de mercadorias e de passageiros (3 milhões de euros).
No que respeita o projeto Habitação Renda Acessível (1º Direito), o orçamento contempla 13,6 milhões de euros para 2025 e 62,6 milhões de euros para 2026. Já, relativamente aos transportes rodoviários, a despesa prevista é de 17,3 milhões de euros (8,82%), sendo que 4,1 milhões de euros serão destinados à STCP, mais 1,4 milhões de euros face a 2024, e 1,7 milhões de euros destinar-se-ão à UNIR.