“ENQUANTO EU CÁ ESTIVER, ESTAS FESTAS CONTINUARÃO A REALIZAR-SE”

Depois de Lever, Sandim e Olival, chegou a vez de Crestuma receber a Festa das Coletividades, que decorreu entre os passados dias 11 e 14 de agosto, junto ao rio Douro. Promovida pela União de Freguesias, esta iniciativa contou com a participação de dez coletividades, que deliciaram centenas de pessoas. A animação decorreu ao longo de quatro dias e foi protagonizada por grandes nomes da música local e nacional.

 

Promovida pela União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma (SOLC), a Festa das Coletividades voltou a contar com a participação das instituições locais, que fizeram as delícias da população, aliando a gastronomia aos momentos musicais, protagonizados por inúmeros artistas de renome local e nacional.

Lever foi a primeira freguesia a receber as Festas de Verão, que se realizaram entre os passados dias 16 e 19 de junho e foram inauguradas com o hastear das bandeiras, acompanhado da Fanfarra desta localidade, seguindo-se a Noite das Coletividades, com Paulo Renato Karaoke. No dia 17, o palco foi da Banda IRA, ao passo que no dia seguinte foi a Banda S quem animou a plateia. Esta iniciativa terminou no dia 19 de junho, com a atuação da Banda Som Jovem, que antecedeu o espetáculo de Micaela.

Seguidamente, foi Sandim que abriu as suas portas à Festa das Coletividades, entre os dias 7 e 10 de julho. Este evento também foi inaugurado com o tradicional hastear das bandeiras, acompanhado pela Fanfarra de Olival, que antecedeu a Noite das Coletividades, que contemplou a atuação do Grupo Cave 292 e o espetáculo de hip-hop do Centro de Atividades D’ANSE. No dia seguinte, decorreu a Noite Branca, com a Banda Jovem. Por outro lado, no dia 9 de julho, foi a banda Tekos quem subiu ao palco, ao passo que no dia 10, os momentos musicais foram protagonizados pela Banda Século XXI e pelo artista Sérgio Rossi.

Posteriormente, as Festas de Verão deslocaram-se até Olival, entre os dias 21 e 24 de julho. Como é habitual, depois do momento de abertura, acompanhado pela Fanfarra de Olival, a noite foi das coletividades. Assim, no dia 22 de julho, os participantes foram agraciados com o Festival do Grupo Folclórico Danças e Cantares de Santa Maria de Olival, ao passo que, no dia seguinte, foi o duo musical Pizzicato quem subiu ao palco, antecedendo o espetáculo de Víctor Rodrigues e da sua banda. Neste seguimento, foi o grupo Tekos que encerrou as festividades, no dia 24 de julho.

A União em Festa terminou em Crestuma, de 11 a 14 de agosto, com Anima Rio. As festividades arrancaram com o hastear das bandeiras, acompanhado pela Fanfarra de Lever, seguindo-se a Noite das Coletividades, que contou com a atuação da Banda do Centro Popular de Trabalhadores da Alameda do Cedro. Já, no dia 12, o público foi agraciado com o espetáculo da Banda Quinto Apressado, que precedeu o momento de humor, protagonizado por João Seabra. Por conseguinte, a Banda HIT subiu ao palco no dia 13, enquanto o grupo Bandalusa encerrou o evento. “Nesta iniciativa participaram dez coletividades e, apesar de ter terminado no dia 14 de agosto, eu pedi luz até ao dia 18, sem as instituições saberem, porque entendi que iam querer aproveitar a aproximação da Senhora da Saúde e o facto de estarem cá os emigrantes”, salientou Manuel Azevedo, presidente da União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma (SOLC), em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, enaltecendo que “mantivemos a estrutura montada para quem precisasse e quisesse. Foi mais uma aposta, para beneficiar as coletividades”.

Radiante com os resultados obtidos nesta edição, o edil ressaltou que a realização desta iniciativa “é muito importante para todas as freguesias, porque tem como princípio ajudar as instituições. Em cada localidade, deparámo-nos com realidades diferentes, daí umas aderirem mais de uma forma e outras de outra”.

Além dos artistas locais e nacionais, as tasquinhas voltaram a atrair centenas de pessoas. “Este é um evento muito relevante, pois permite que as instituições angariem mais alguma receita para as suas atividades anuais. A adesão tem vindo a aumentar de ano para ano, tanto que já tive de recusar pedidos, por falta de espaço”, sublinhou o autarca.

Assegurando que o balanço é “extremamente positivo”, Manuel Azevedo evidenciou que “a meu ver, a grande adesão a estas festas deve-se ao facto de termos passado por uma situação pandémica, que nos desviou das pessoas e, quer queiramos, quer não, nós, portugueses, temos muito gosto pelo afeto, pelo abraço, pelo beijo, que é muito importante para a comunidade. A seguir à pandemia veio a guerra, que tirou poder económico a muita gente e estas festas são uma forma das pessoas se divertirem e, simultaneamente, ajudarem as coletividades, que também estão a ultrapassar momentos difíceis”.

A pensar na população e nas coletividades, o presidente da União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma destacou o impacto positivo deste evento, assumindo que “enquanto eu cá estiver, estas festas continuarão a realizar-se”.