Estando a saúde mental na ordem do dia, e dado que é um problema nacional, sendo que Portugal é o segundo país da OCDE que mais ansiolíticos consome, a psicóloga Diana Costa Gomes apresenta o livro “Fala-me do que Sentes”, uma obra intimista e original onde conhecemos cinco histórias de pacientes e a relação que estabelecem com a sua psicóloga no ambiente do consultório. O livro conta ainda com uma sexta história, a da própria autora, que partilha a sua luta contra a infertilidade e os seus questionamentos, porque o terapeuta também é um ser humano.
Neste livro, Diana Costa Gomes relata as histórias de Ricardo, Maria, Carolina, Henrique e Madalena (nomes fictícios mas com histórias verídicas), que, a dada altura, se sentaram na poltrona do seu consultório a pedir ajuda, abordando temas atuais como a depressão, ansiedade, trauma, luto e burnout.
Além da condição psicológica de cada um deles, todos sofrem com as mesmas questões com que tantos de nós se debatem: solidão, compulsões alimentares, obsessões, problemas com o sono, síndrome do impostor, angústia, mudanças de humor.
Mas, ao longo destas páginas, encontramos ainda uma sexta história que se entrelaça com as outras: a de Diana, a autora e psicóloga clínica, que nos mostra como, por trás de um terapeuta, está uma pessoa, também ela com as suas fragilidades, angústias e contradições, que enfrenta desafios diários como qualquer um de nós.
É neste local de encontro, no espaço intimista de um consultório, que acompanhamos estas histórias, o processo psicoterapêutico desenvolvido, com as técnicas e ferramentas utilizadas e a relação pessoal que se estabelece entre paciente e terapeuta.
Diana Costa Gomes é psicóloga clínica, membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e especialista em Psicologia Clínica e da Saúde pela mesma Ordem. Possui formação teórica em Psicoterapia Cognitiva e Comportamental pela Associação Portuguesa de Terapia Comportamental, Cognitiva e Integrativa (APTCCI) e em Terapia Familiar pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (SPTF).
Ao longo dos anos de prática clínica, tem trabalhado com diversas populações e com diferentes problemáticas. Nos últimos anos, tem-se dedicado à prática de clínica privada, com adolescentes, jovens adultos e adultos.