“FOI, EFETIVAMENTE, UM BOM ESPÍRITO QUE SE VIVENCIOU NO PARQUE DAS CORGAS”

O Festival da Cereja regressou, entre os passados dias 25 e 28 de maio, ao Parque das Corgas. Promovida pela União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, a 16ª edição desta iniciativa aliou artistas locais e nacionais à boa gastronomia, com o intuito de promover e divulgar a localidade e a cereja que outrora a povoava. Garantindo que este evento voltou a ser um sucesso, Filipe Silva Lopes, autarca deste território, enalteceu, em exclusivo ao AUDIÊNCIA, o trabalho desenvolvido pela equipa desta edilidade, que esteve presente no recinto, ao longo dos quatro dias.

 

O Parque das Corgas voltou a ser palco de mais uma edição do Festival da Cereja. Promovido pela União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, este evento, que decorreu entre os dias 25 e 28 de maio, aliou a música, protagonizada por artistas locais e nacionais, à boa gastronomia, atraindo milhares de pessoas.

No dia da abertura do recinto, a população teve a oportunidade de assistir ao Festival de Folclore da Cereja, que contou com a participação de vários grupos locais, ao passo que, no dia seguinte, 26 de maio, foi a vez da Escola de Dança Let’s Dance subir ao palco do certame, seguida de Sérgio Rossi.

A animação do dia 27 foi inaugurada pelos Mareantes do Rio Douro, seguindo-se o Torneio de Sueca e o momento musical protagonizado pelo DJ Manassas. À noite, os visitantes puderam celebrar ao som Grupo Coral da Academia Sénior e do artista Marcus.

Assim, o último dia do Festival da Cereja, 28 de maio, começou a ser celebrado com uma aula de zumba, dada pela professora Marta Sá, seguida de uma Caminhada Solidária. Durante a tarde, aconteceu o tradicional Concurso de Sobremesas, enquanto à noite os Instrumentos Musicais da Academia Sénior subiram ao palco, antecedendo o concerto do artista local Daniel Fernandes, que encerrou com o espetáculo de fogo de artifício.

Os momentos culturais, musicais e dançantes animaram, durante quatro dias, a plateia, porém as barraquinhas também foram um dos pontos altos desta iniciativa, uma vez que atraíram milhares de pessoas. “Acredito que deverão ter passado cerca de cinco mil pessoas pelo recinto”, destacou Filipe Silva Lopes, presidente da União de Freguesias de Pedroso e Seixezelo, em entrevista exclusiva ao AUDIÊNCIA, evidenciando que “o Parque das Corgas esteve sempre cheio, a Praça da Restauração esteve completa todos os dias, desde quinta a domingo à noite e os espetáculos também correram muitíssimo bem”.

Salientando a relevância de conciliar, no cartaz, grandes nomes da música portuguesa com artistas locais, o autarca enfatizou que “estes festivais contam com o apoio da Câmara Municipal de Gaia e, para além disso, nós apostamos fortemente na angariação de patrocínios, junto das empresas locais, às quais agradeço, e posso dizer-lhe que, este ano, os cartazes dos dois festivais, Festival da Cereja e Festa do Caneco, foram assumidos de 80 a 90% pelos nossos patrocinadores. Nós tentamos colocar sempre um ou outro nome mais conhecido, porque também ajuda a promover a freguesia e o evento, mas a custos completamente controlados. Contudo, eu acho que, acima de tudo, os festivais de Pedroso e Seixezelo viram-se muito para aquilo que é da terra e nós não nos podemos esquecer que saímos, recentemente, de uma pandemia, durante a qual os artistas tiveram uma penalização brutal e as freguesias devem ajudar os que são da casa. Nós tentamos fazer isso, tentamos ajudá-los e promovemos a Academia Sénior e uma ou outra escola de dança que se queira associar a nós e depois sim inserimos um ou dois nomes mais conhecidos por festival, mas com custos completamente controlados”.

Por conseguinte, o edil assegurou, ainda, que nem a chuva demoveu as pessoas de participarem em mais um grande evento promovido por esta edilidade, sublinhando que “desta vez, o São Pedro pregou-nos uma partida no sábado à noite, mas, mesmo assim, as pessoas aderiram ao evento e até dançaram e brincaram à chuva. Foi, efetivamente, um bom espírito que se vivenciou, nestes quatro dias, no Parque das Corgas”.

À semelhança das edições anteriores, o Festival da Cereja voltou a contar com a presença dos membros do executivo e dos funcionários da edilidade, na barraquinha permanente da Junta. “Eu estive neste evento com os meus colegas do executivo e o staff e senti-me muito acarinhado. A recetividade por parte das pessoas foi brilhante, espetacular”, afiançou o edil.

Reforçando que, de ano para ano, os festivais vão crescendo, mas dão menos trabalho a preparar, Filipe Silva Lopes enalteceu que “é sinal de que nos vamos organizando, enquanto equipa, apesar da dimensão dos mesmos, uma vez que são mais controlados a nível da montagem e da operacionalidade”.