“FOI UMA EXPERIÊNCIA QUE NUNCA PENSEI TER NA MINHA VIDA”

Pedro Vieira tem 18 anos, é natural do Porto e foi um dos concorrentes da rubrica “Temos Artista” da Praça da Alegria. O jovem que terminou o 12º ano com média de 20 valores, embarcou neste projeto graças à mãe Sílvia Pinto e terminou a sua participação na meia-final. Em entrevista ao AUDIÊNCIA, Pedro explicou como correu a sua primeira experiência televisiva e abordou as ambições para o futuro.

 

Para quem não o conhece, quem é o Pedro Vieira?

O Pedro Vieira é um menino assim mais introvertido, perfeccionista, que fica muito nervoso para fazer as coisas, mas, acima de tudo, é um menino sonhador, que luta por conquistar os seus objetivos e quer transmitir os seus sentimentos às outras pessoas através da música.

Quando e como é que surgiu a paixão pela música, mais concretamente, pelo piano?

Bem, eu já tinha uma paixão prévia pela música antes de tocar um instrumento e aos meus 14 anos fui a uma escola de música experimentar vários instrumentos e eu senti uma conexão especial com o piano. A partir dessa época, eu comecei a ter aulas, nunca mais parei e espero nunca mais parar até ao resto da minha vida.

Com apenas 17 anos fez parte da rubrica “Temos Artista” da Praça da Alegria, o que é que o levou a embarcar neste desafio?

Eu achei uma iniciativa muito interessante, porque desta forma artistas de várias idades conseguiram mostrar ao país o que é que valem, transmitir às pessoas o seu talento e melhorar o seu dia. Eu achei realmente uma iniciativa muito inclusiva e que consegue fazer com que nós sejamos um fator bom no quotidiano das pessoas.

Quem é que te incentivou a participar neste projeto?

A minha mãe foi a principal catalisadora da minha inscrição na rubrica “Temos Artista” e eu agradeço-lhe imenso não só por isso, mas por tudo o que ela faz por mim desde o início da minha vida. A minha mãe é tudo para mim e agradeço-lhe por mais um favor que ela me fez, que foi ter-me apresentado e ter-me motivado a inscrever no “Temos Artista”.

O seu percurso nesta rubrica terminou na meia-final, qual é a retrospetiva que faz da sua participação?

Foi uma experiência diferente, uma experiência muito boa, da qual eu nunca me vou esquecer. Passei grandes momentos e conheci várias pessoas das quais admiro o seu trabalho, entre juradores, apresentadores e produtores. Foi uma experiência que eu nunca pensei ter na minha vida, algo inesquecível e que vai ficar sempre marcado no meu coração.

O mestre José Rita convidou-o para fazer a abertura da sua gala em prol da Ucrânia, o que é que sentiu quando ele falou consigo?

É um sentimento que nem consigo bem explicar. É um sentimento que o meu esforço está a ser recompensado de alguma forma e o mestre José Rita além de um excelente músico, é uma pessoa que eu admiro muito. Eu faço a abertura com todo o gosto e ainda é um sentimento que não consigo por bem em palavras, foi simplesmente incrível.

Quais são as ambições que tem no mundo da música?

As minhas ambições são, em primeiro lugar, nunca desistir, lutar sempre por mais e mais e nunca estar satisfeito com o que eu já conquistei, mas sempre com muita humildade e muita gratidão a todos os que se envolvem no meu mundo e aos que me ajudam a conquistar os meus objetivos.

Ambiciona ter uma carreira profissional na música ou tem outras ambições?

Para além da música eu tenho a ambição de ser médico, mas eu gostava de fazer uma junção das duas carreiras e, além de curar os doentes através de medicamentos, também curar através da música, através daquilo que eles consegue sentir e provocar sentimentos bons neles e curar doenças através desse método que até acho mais saudável do que os métodos tradicionais.

Qual é a mensagem que gostaria de deixar aos nossos leitores?

Nunca desistam dos vossos sonhos, porque é com esforço com as coisas chegam, nunca podemos esperar que as coisas venham naturalmente, se nós queremos muito algo temos de lutar por isso.