A região autónoma dos Açores ainda não tinha um casino. Aconteceu, finalmente, em 2017, a abertura do primeiro estabelecimento deste género, em S. Miguel. Sem dúvida, um marco para o turismo local.
O casino é um conceito visto de forma ambígua pela sociedade civil e pela opinião pública. Por um lado é um local de entretenimento e espetáculo; o Casino do Estoril foi aquele que teve mais visibilidade em Portugal durante muitas décadas, e contribuiu sem dúvida para a aura de “glamour” e prestígio da vila dos arredores de Lisboa, que foi também “poiso” da alta sociedade europeia. Mas não foi o único, e, nomeadamente no Norte do país, os Casinos da Póvoa e de Espinho possuem ambos grande tradição.
Por outro lado, a sua frequência está sempre associada ao estigma do jogo e do vício, da dependência, talvez mais até do que no caso do álcool, que embora provoque dependência é socialmente mais bem aceite.
Independentemente destas considerações, os casinos são uma das âncoras do turismo nacional e nesse sentido devem ser vistos como elementos estratégicos para as regiões onde estão inseridos.
O aparecimento do jogo online
Claro que, hoje em dia, ir a um casino real ou, antes, a um casino “físico” – estranha expressão esta! – já não é a única forma de aceder a jogos de casino. É possível fazê-lo através de plataformas de jogos de casino online como o netbet.com. Basta ter um computador ou até mesmo um smartphone com acesso à internet.
A experiência de ir ao casino
De qualquer forma, e embora seja possível ganhar bons prémios através do jogo de casino online, o que está em causa é o conjunto da experiência. O ambiente, a ida em grupo, a excitação de estar no local e jogar contra adversários reais ou com “croupiers” reais, também. A ida ao casino é uma forma totalmente legítima de diversão e entretenimento, especialmente em período de férias.
Há muito que os empreendedores do setor dos jogos de azar compreenderam que a associação entre casino e turismo é lógica e natural, e daí que os estabelecimentos estejam instalados em regiões turísticas. O Algarve e as regiões de Lisboa e Porto concentram a maioria dos estabelecimentos existentes em Portugal, existindo os restantes em locais com potencial turístico, como Vidago ou Figueira da Foz. O Funchal já há muito que havia compreendido a necessidade de ter um estabelecimento do género, e que opera atualmente num edifício de características únicas em Portugal – o único com o traço do famoso arquiteto brasileiro Óscar Niemeyer, que projetou os grandes edifícios de Brasília.
Não há dúvida que o turismo micaelense e açoriano vai ganhar um novo impulso.