JARDINS DE INFÂNCIA E ESCOLAS BÁSICAS RECEBERAM 500 NOVOS COMPUTADORES

A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia assinou o auto de entrega de 500 computadores para jardins de infância e escolas básicas do 1º ciclo, com 14 agrupamentos do concelho. Na cerimónia, que decorreu na Biblioteca Pública Municipal de Gaia, Filinto Lima, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, falou em representação de todos os diretores, agradecendo a atenção da autarquia para com a educação.

 

 

A Biblioteca Pública Municipal de Gaia recebeu a cerimónia de assinatura do auto de entrega de 500 computadores para jardins de infância e escolas básicas do 1º ciclo. Foram 14 os agrupamentos de Vila Nova de Gaia dotados com estes novos equipamentos, que serão usados em contexto escolar, reforçando, assim, os já existentes e substituindo alguns que já se encontravam obsoletos e desatualizados. A sessão contou com a presença de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da autarquia, e dos representantes de todos os agrupamentos de escolas beneficiados, nomeadamente: António Sérgio, Canelas, Carvalhos, Costa Matos, D. Pedro I, Diogo de Macedo, Escultor António Fernandes de Sá, Gaia Nascente, Júlio Dinis, Madalena, Soares dos Reis, Sophia de Mello Breyner, Valadares e Vila d’Este.

Depois do momento das assinaturas, Filinto Lima, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, proferiu algumas palavras, em representação de todos os diretores, agradecendo, em primeiro lugar, à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia “o carinho com que trata a educação”, assumindo que “o dinheiro que despende em prol desta área é um investimento com o qual ganham os professores, porque passam a dispor de mais um instrumento de trabalho, com inúmeras potencialidades e ganham as crianças e os alunos, que ficam, ao seu alcance, com material para as suas atividades diárias, enriquecendo o seu processo de ensino e aprendizagem”.

Além disso, o também presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, salientou a proximidade entre a autarquia e os estabelecimentos de ensino, anterior à descentralização de competências na área da educação, e a forma como, durante a pandemia, e antes da intervenção do Estado, o município gaiense apoiou os professores, alunos e as suas famílias ao disponibilizar computadores e materiais digitais, para preencher as lacunas existentes no ensino à distância.

Já Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, acredita que este é mais um passo fundamental na educação, para garantir o futuro das crianças. “Estes são os primeiros computadores. Na verdade, em qualquer outro município do país, 500 computadores dariam para suportar todas as necessidades, mas em Vila Nova de Gaia, infelizmente, ou felizmente, a escala é de tal ordem que, com estes números, nunca atingimos a resolução imediata dos problemas”, explicou o edil, que também salientou que esta foi mais uma etapa  na “continuidade do compromisso de dotar todas as salas, incluindo os jardins de infância, do projeto da Escola Virtual, não com o modelo tradicional dos projetores de teto e quadros interativos, mas com projetores móveis, para poderem circular na escola, à medida das próprias necessidades”.

Depois, e aproveitando o facto da cerimónia ter acontecido na Biblioteca Pública Municipal, o edil gaiense mencionou que esta “já não satisfaz as necessidades do concelho”, explicando que, por isso, “fizemos a aquisição das infraestruturas da Motorjota, em Vilar de Andorinho, para deslocalizarmos, para lá, as nossas oficinas municipais, garantindo maior qualidade de acessibilidade, maior recato de algumas coisas e libertando um equipamento com uma centralidade, potencialidade e valor enorme, para outras funções”, nomeadamente “a criação de uma incubadora com residência para estudantes universitários ou empreendedores no local e uma biblioteca que permita, à escala de Vila Nova de Gaia, ter, verdadeiramente, uma biblioteca pública”. Já o local onde este equipamento está, atualmente, instalado funcionará, posteriormente, numa lógica de arquivo municipal, podendo ainda ter aliado uma espécie de serviço de restauração, até porque Eduardo Vítor Rodrigues defendeu que “na criação de novos serviços e equipamentos, tem de se pressupor, em cada um, um domínio de rentabilidade”.