MAIA: UMA FREGUESIA RICA EM PATRIMÓNIO NATURAL E EDIFICADO

A freguesia de Maia fica no concelho da Ribeira Grande, na costa Norte da Ilha de São Miguel, nos Açores. À freguesia da Maia pertencem os lugares da Lombinha da Maia, Gorreana e Calços da Maia.  Em tempos, nomeadamente no século XVI, os Fenais da Ajuda, anteriormente denominado Fenais da Maia, as Furnas e a Lomba da Maia, também pertenciam à freguesia da Maia.

É a freguesia mais extensa do concelho da ribeira Grande, ocupa 22 kms2, tem cerca de dois mil habitantes e está assente sobre uma fajã vulcânica, criada há cerca de dez mil anos.

O nome da freguesia da Maia deve-se à sua fundadora, Inês da Maia, fidalga que terá chegado de barco à região e se estabeleceu nos finais do sec. XV. A freguesia inaugurou até, recentemente, um monumento em honra de Inês da Maia.

Os seus terrenos férteis e porto do mar produtivo, fizeram da Maia um ex-libris do setor agropecuário e das pescas, no entanto, também foi uma das freguesias onde a indústria teve um peso significativo na atividade económica destacando-se as fábricas do tabaco, de chá e blocos de cimento. As atividades económicas com mais relevo, ainda hoje, são a agropecuária, a pesca, a indústria do chá, o comércio, o turismo de habitação e a restauração.

A freguesia é rica em património, tanto edificado, como natural. Do património edificado destacam-se a Igreja Paroquial do Divino Espírito Santo da Maia, a Ermida Nossa Sra. do Resgate, a Ermida Nossa Sra. das Dores, o Solar de Lalém, a Fábrica do Chá Gorreana e o Museu do Tabaco da Maia. Já do património natural, salienta-se os Miradouros do Frade, das Eirinhas, da Fonte do Buraco, Melo Nunes, o Porto de Pescas, as Piscinas Naturais, a Fonte Velha, o Calhau da Areia, a Mata Dr. Fraga e os trilhos do Degredo, da Lajinha/Pedra Queimada e do da Fonte Santa.