Natural e residente na Achadinha, Maria Ascensão Couto celebrou, no passado dia 10 de maio, 100 anos de idade. A festa, que decorreu no salão paroquial, junto à igreja da localidade, foi organizada pela Câmara Municipal do Nordeste e pela Junta de Freguesia deste território, e contou com a presença de dezenas de pessoas, entre as quais familiares, amigos, assim como autarcas e representantes de entidades civis e religiosas.
Maria Ascensão do Couto é natural da Freguesia da Achadinha e comemorou, no passado dia 10 de maio, 100 anos de vida. A festa, que decorreu no salão paroquial, junto à igreja da localidade, foi organizada pela Câmara Municipal do Nordeste e pela Junta de Freguesia deste território, e contou com a presença de dezenas de pessoas, entre as quais familiares, amigos, assim como autarcas e representantes de entidades civis e religiosas.
Evidenciando que esta festa de aniversário é merecida, António José Medeiros, presidente da Junta de Freguesia da Achadinha ressaltou que “não me recordo de alguém que tenha comemorado cem anos nesta freguesia. É a pessoa mais velha e sempre foi muito dinâmica, divertida e conhecida por toda a gente”.
António Miguel Soares, presidente da autarquia nordestense, e Sara Sousa, vereadora do mesmo município, também fizeram questão de participar nesta comemoração e de presentear, juntamente com a Junta, a aniversariante com uma pequena placa, que assinalou o centenário. “É uma senhora que sempre primou pela seriedade e honestidade. É um exemplo para a freguesia e demonstra que, apesar de uma vida de muito sacrifício, ainda está lúcida. Esta é um dia de que todos nos devemos orgulhar”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal do Nordeste.
Além do convívio com os presentes, Maria da Ascensão do Couto foi agraciada com um momento musical, de cantigas ao desafio, protagonizado por Carlos Maurício, José Pimentel, João Fernando, Norberto Teixeira e Rogério Janeiro, muito apreciadas pela centenária, que também fez questão de participar.
Radiante com a festa, a aniversariante revelou, na ocasião que, “quando era nova, cantava e gostava muito dos bailes”, ressaltando que “a minha vida foi trabalhar, a cozer pão, a derreter porcos, a buscar musgo ao calhau, a apanhar lapas para comermos com pão, passei por isso tudo e muito trabalhei. E não sei ler, mas sei onde estou e o que digo”.