MARTA GUERREIRO GARANTE QUE A PREOCUPAÇÃO NA GESTÃO DA CALDEIRA VELHA É A SEGURANÇA DOS VISITANTES

Marta Guerreiro, Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo, garantiu que a qualidade e a segurança dos visitantes é a principal preocupação do Governo dos Açores, relativamente ao Monumento Natural da Caldeira Velha, razão pela qual assumiu, no passado dia 19 de janeiro, a sua gestão.

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou que “a nossa preocupação na gestão das infraestruturas é a aproveitar estas três semanas em que iremos encerrar o espaço para fazermos adaptações ao novo modelo de gestão que pretendemos implementar aqui, mas também assegurar a sua qualidade, fruto das derrocadas que tivemos no mês de dezembro”.

A governante revelou que “há um conjunto de intervenções que já estão a decorrer” e salientou que “hoje é o primeiro dia de trabalho para que a 9 de fevereiro, o Monumento Natural da Caldeira Velha, no concelho da Ribeira Grande, possa reabrir com todas as condições de visitação”.

A Secretária Regional destacou, entre as intervenções a decorrer no imediato, a limpeza e a impermeabilização do fundo dos tanques de banho, a construção de um terceiro tanque, a instalação de mais vestiários e cacifos, bem como o controlo da flora invasora e a retirada de árvores de grande porte em zonas de risco.

Marta Guerreiro sublinhou a questão dos recursos humanos, enquanto “preocupação importante e que tem sido veiculada de forma menos clara” pela autarquia da Ribeira Grande.

“Contrariamente àquilo que a Câmara Municipal da Ribeira Grande tem vindo a dizer sobre a preocupação acerca dos trabalhadores, agora sim, vamos terminar com a relação de precariedade que existia neste local e passar a ter relações de trabalho bem definida e com remunerações condignas”, assegurou a Secretária Regional.

No que concerne o modelo de gestão, Marta Guerreiro reforçou a importância de existência de limitações de acessos, com uma carga máxima, em simultâneo, de 250 visitantes e um limite de duas horas para a visitação, que é controlada por um “sistema automático na entrada que permitirá também, numa segunda fase, disponibilizar esta informação através do site dos parques naturais”.

No que respeita as condições de acesso, a titular da pasta do ambiente adiantou que será implementada uma diferenciação dos preços pagos entre a mera visita e o uso dos tanques para banho. O horário também vai ser diferenciado entre dois períodos, nomeadamente, de 1 de abril a 31 de outubro, das 9 horas às 21 horas, e de 1 de novembro a 31 de março, das 9h30 às 17h30.

Marta Guerreiro realçou ainda o trabalho que tem sido desenvolvido pela Azorina no que diz respeito à educação ambiental, através dos Centros Ambientais, que tem resultado num “aumento crescente de visitantes que é assinalável”.