Acaba de ser submetida à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, para apreciação, a petição pública ‘Pelo aumento das condições de operacionalidade do Aeroporto da ilha do Pico’.
Durante uma sessão que teve lugar no aeroporto da ilha montanha no passado sábado, 22 de julho, os promotores desta petição lembraram que o Pico tem registado, nos últimos anos, o maior crescimento percentual a nível Açores no que respeita ao movimento de passageiros aéreos.
De seguida, os primeiros subscritores destacaram os constrangimentos que atualmente existem naquela infraestrutura aeroportuária, nomeadamente no que respeita à operação dos aviões de médio curso, e que estão a prejudicar as acessibilidades à ilha montanha.
Mais concretamente, o comprimento atual da pista do Pico leva a que, por vezes, haja carga aérea que fica atrás nas ligações com Lisboa, incluindo bagagem de passageiros, bem como a que haja vários cancelamentos provocados pela chuva.
Assim, os peticionários solicitam aos órgãos de governo próprio dos Açores que aumentem a pista do Aeroporto do Pico, bem como implementem o grooving, de forma a mitigar os condicionalismos existentes, o que seria, “direta ou indiretamente, benéfico para todos os açorianos”.
Por outro lado, afirmam que aumentar a pista permitiria também que as aeronaves passassem a conseguir descolar da ilha montanha e aterrar no centro da Europa, ou mesmo na costa leste dos Estados Unidos da América.
Além disso, e devido à sua localização privilegiada praticamente equidistante das ilhas vizinhas do Faial e de São Jorge, afirmam que a melhoria do Aeroporto do Pico teria um impacto direto na economia do ‘Triângulo’, pois assim estas três ilhas teriam uma porta de entrada “totalmente gerida, explorada e desenvolvida pela Região para servir condignamente as ligações aéreas com o exterior, quer para o território nacional, quer para o estrangeiro”.
Segundo os promotores, a petição seguiu para o parlamento açoriano com “uma montanha de apoio, traduzida de forma simbólica em 2351 assinaturas — tantas quantas a altura do ponto mais alto de Portugal, o Pico”.