VACINA, (FIM DA) GERINGONÇA, ELEIÇÕES…

Continuamos a conviver diariamente com o COVID-19. A pandemia teima em nos assolar a todos. O aproximar do inverno faz disparar os alarmes e o receio de voltarmos a medidas mais restritivas cresce de dia para dia. Somos chamados a reforçar os cuidados a ter com as nossas posturas em comunidade. O uso de máscara e o afastamento social voltam ao nosso dialético.

Apesar de assistirmos a um aumento dos números de infetados, internados e óbitos, estamos, felizmente, muito distantes dos números apresentados em dezembro de 2020. A vacina, muitas vezes contestada, provou ser eficaz no suavizar da perigosidade que este vírus nos proporciona. A taxa de vacinação em Portugal é elogiada por todo o mundo. Os portugueses aderiram de forma responsável às solicitações da Direção Geral de Saúde.

Para o sucesso do processo de vacinação foram vitais o desempenho e resiliência de todos os profissionais de saúde e a forma solidária e altruísta como as autarquias se colocaram como parte da solução neste processo, assumindo responsabilidades que não eram suas. O importante papel do Vice-Almirante Gouveia e Melo deve também ser destacado, pois colocou disciplina e (excelente) comunicação durante todo o processo.

Em janeiro próximo teremos eleições legislativas. O desgaste da geringonça ditou a queda do governo. Em 2015, quando se constituiu esta solução governativa para Portugal, poucos acreditavam que duraria uma legislatura. No entanto, a vontade comum da maioria parlamentar que suportava o governo de devolver ao país um novo modelo de governação permitiu com essa fórmula criar condições de estabilidade e governabilidade durante 6 anos.

Por falar em eleições e, ainda no rescaldo das autárquicas de 26 de setembro, em Vila Nova de Gaia, o Partido Socialista voltou a vencer com maioria absoluta a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e todas as Juntas de Freguesia. Este resultado deve-se, essencialmente, a dois fatores. O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido desde 2013 pelo projeto Dedicados a Gaia, liderado pelo Eduardo Vítor Rodrigues e a total falta de alternativa a este projeto liderado pelo Partido Socialista.