Durante os dias 12 a 18 de julho, a Junta Regional dos Açores do Corpo Nacional de Escutas (CNE) em colaboração com a Junta de Núcleo da Ilha Terceira, realizaram o XV Jamboree Açoriano. O acampamento regional teve lugar no Parque das Quatro Bicas, Vila do Porto Judeu, na ilha Terceira contou com a participação de 1100 jovens entre os 10 e os 22 anos e de 250 dirigentes oriundos de todas as ilhas da região autónoma e continente. O evento contou com a colaboração de diversas entidades públicas e privadas, bem como, do comando da Base Aérea Nº 4 e Regimento de Infantaria nº 1, onde decorreram várias atividades ao longo da semana.
A edição deste ano do Jamboree Açoriano teve como lema “Somos Um” e como imaginário “Os Bravos”, uma alusão à história do povoamento das ilhas até às lutas liberais e resistência dos terceirenses ao domínio filipino. Ao longo dos sete dias desta edição foram realizadas várias atividades nos concelhos de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória. A Ilha Terceira foi o palco de múltiplas aventuras caracterizando o Movimento Escutista nos últimos 100 anos de trabalho. O maior movimento de e para jovens a nível mundial contou com atividades náuticas, de exploração do território e vivências culturais, pioneirismo, aventura e orientação, que permitiram aos jovens conhecer a história da Ilha Terceira, das suas gentes e respetivas tradições.
O evento que, habitualmente, decorre de quatro em quatro anos, começou com a montagem do campo feita pelos próprios jovens divididos em pequenas Patrulhas e Equipas e com a festa de abertura. Foi também realizada uma missa campal aberta a toda a comunidade que contou com a presença de diversas entidades públicas e privadas que apoiaram a iniciativa, entre elas, Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais de Angra e Praia e Secretaria Regional da Juventude. Esta iniciativa educativa teve como principal objetivo o desenvolvimento e capacitação dos jovens nas diferentes dimensões da ação educativa do CNE e várias finalidades, entre elas, ser uma experiência de referência no percurso escutista de cada criança e jovem, constituir uma oportunidade para afirmar o movimento escutista como uma proposta de desenvolvimento sustentável, proporcionar uma oportunidade de aprendizagem individual e comunitária, e promover o conhecimento e a partilha de experiências.