O filme retrata a viagem humana e espiritual que levou Jorge Bergoglio, filho de imigrantes italianos na Argentina, até ao cargo mais alto da Igreja Católica, o papado. Nos seus anos de juventude, Jorge é um rapaz como tantos outros, com uma namorada, vários amigos e uma inspiradora Professora de Química, Esther Ballestrino.
Tudo muda, no entanto, quando Bergoglio descobre a sua vocação e entra na rigorosa Ordem Jesuíta. Mais tarde, durante o auge da ditadura militar e na autoridade de Provincial dos Jesuítas na Argentina, o futuro Papa passa pelo período mais negro da sua vida, em que a sua fé e coragem são postas à prova.
Tornado arcebispo de Buenos Aires e um constante defensor dos marginalizados da sociedade, Jorge Bergoglio vê a sua história chegar ao clímax nessa noite inesquecível de 2013 em que, vestido de branco e com uma cruz de ferro, cumprimentou o mundo com um novo nome: Francisco.
No papel do Santo Padre, Rodrigo De la Serna, como a versão mais jovem da personagem, e Sergio Hernández, como o clérigo envelhecido que se torna pontífice, oferecem duas grandiosas prestações.
Ao mesmo tempo que representam o mito luminoso de Francisco, também nos mostram Jorge Mario Bergoglio, um homem humilde e corajoso que passou a vida a ajudar e apoiar aqueles a quem a sociedade virou as costas. Em suma, um homem e um filme verdadeiramente inspiradores.
Protagonizado por Rodrigo De la Serna é um filme biográfico importante, comovente e inspirador. Mais do que uma mera glorificação, FRANCISCO – O PAPA DO POVO conta a verdadeira e pouco conhecida história do homem que veio a ser o primeiro Papa Jesuíta e que está a marcar uma viragem na história da Igreja Católica.
“Este não é um filme religioso. É um filme sobre um homem da fé, um homem que acredita.”, refere o realizador, Daniele Luchetti que, na procura por autenticidade, filmou quase toda a obra nos mesmos locais em que Francisco viveu. “É um retrato de refrescante subtileza que resiste a ser uma hagiografia.”
Fonte – NOS Audovisuais