Num comunicado enviado às redações, a Câmara Municipal de Gaia mostrou-se “surpreendida” com as diversas movimentações nas redes sociais e na comunicação social sobre o alegado encerramento do SASU de Soares dos Reis.
Apesar de lembrar que a saúde é uma área em que os municípios “ainda não têm competências diretas”, a autarquia gaiense lembra que tem acompanhado os investimentos neste setor e a melhoria dos seus serviços, quer com investimentos no hospital, quer em centros de saúde espalhados pelo concelho.
Nesse sentido, o executivo lembra que, na defesa dos cuidados primários de saúde prestados pelo SASU de Soares dos Reis, “as instalações entraram em obras de requalificação e melhoria das condições do equipamento, por justa decisão da ARS”, que esta intervenção é fundamental quer para os utentes quer para o corpo clínico e que as referidas obras, “com duração máxima prevista de meio ano, são incompatíveis com o funcionamento do SASU na sua localização original”.
Dado isto, a autarquia gaiense afirma ainda que a recente inauguração do Centro de Saúde de Vilar de Andorinho “revelou-se uma oportunidade para a instalação do referido serviço naquele local enquanto decorrem os trabalhos” e que “sempre foi claro que as alterações estruturais dos serviços de cuidados primários e atendimento de urgência devem obedecer à avaliação das melhores condições de acesso e qualidade de infraestrutura e do serviço, aspetos que estão contemplados neste caso”.
Por todas estas razões, e porque a autarquia considera também que não faria sentido “a localização de um SASU ao lado das urgências do Hospital de Gaia”, no comunicado fica bem explícito que “não existe qualquer pretensão de extinção do SASU de Soares dos Reis, devendo o serviço voltar a funcionar em condições melhoradas após as obras”.