O País ainda não arranjou soluções positivas para baixar a pobreza em Portugal. A desigualdade social é uma realidade que preocupa, ou antes deveria ser uma das prioridades políticas.
Os idosos na maioria dos casos vivem com reformas mínimas, os familiares nem sempre podem dar o devido apoio e a solidão acaba por ser uma situação vivida em muitas casas portuguesas.
A medicação, água, luz, telefone, renda são despesas, que depois de pagas pouco resta para viver. O apoio social às vezes atenua um bocadinho, mas no entanto as dificuldades para sobreviver, deixam poucas alternativas.
Os idosos têm pavor dos lares, porque infelizmente as notícias que vão sendo divulgadas são assustadoras, os preços são elevados, as condições nem sempre são as necessárias, e quando surgem casos graves denunciados o fator humanização fica a desejar, porque se o Governo nos processos de fiscalizações atuassem com rigor as regras seriam normalizadas e obrigariam a respeitar as normas exigidas para o bom funcionamento dos lares. O problema é que no nosso País somos os “ maiores “ em corrupção, ambição de poder, e as situações que são denunciadas, geralmente nunca são penalizadas, os culpados são declarados, mas ficam impunes, pagam cauções e ficam livres de voltar a fazer o mesmo ou ainda pior e na volta ainda processam o Estado.
Os políticos têm noção desta realidade, mas só pensam em eleições derrubar quem nos governa, deitar abaixo uns aos outros, prometem o que não podem cumprir, vendem “ banha da cobra “ contribuem para a abstenção e ainda estão a colocar em perigo a verdadeira democracia. Quando são confrontados uns dizem que querem apostar na exportação; outros garantir qualidade de vida; atacar a corrupção como prioridade; financiar a emergência climática; resgatar o País dos bloqueios; preservar recursos naturais etc.
Todos estes tópicos são autênticas utopias, porque a verdadeira realidade a conquistar é adquirir um lugar no topo de governação, custe o que custar nem que seja necessário sacrificar mais o Povo, afinal ele está tão “ atadinho “ que até recusa votar,porque está cansado de ser enganado por uma classe política que apenas defendem os seus próprios interesses .