O AUDIÊNCIA realizou, no passado dia 3 de fevereiro, pelas 13 horas, um almoço no Restaurante da Associação Agrícola de São Miguel, com o objetivo de recompensar os premiados, as autoridades e os leitores do AUDIÊNCIA Grande Porto e do AUDIÊNCIA Ribeira Grande.
O evento contou com a presença de mais de duas centenas de pessoas, entre as quais artistas, empresários, políticos e inúmeras personalidades gaienses e ribeiragrandenses.
O AUDIÊNCIA ofereceu, no âmbito da XIV Gala AUDIÊNCIA, um almoço festivo a mais de duas centenas de pessoas, que foram surpreendidas e agraciadas pela voz do fadista Miguel Bandeirinha, pelo som das cordas da guitarra portuguesa, na mão de André Mariano, e da guitarra clássica, na mão de Manuel Campos Costa, e pela energia contagiante do cantor Jorge Martinez.
Joaquim Ferreira Leite, diretor do Jornal AUDIÊNCIA, referiu, no âmbito do evento, que “nós hoje estamos em família e, por isso, podemos dizer tudo” e sublinhou que “o AUDIÊNCIA é uma força viva do jornalismo livre e independente” e que o objetivo é “ter um projeto que é de Comunicação Social quer em Vila Nova de Gaia, quer no Porto, quer na Trofa, quer na Ribeira Grande, ao serviço da comunidade”.
“As pessoas, efetivamente, ainda não compreenderam o que é o jornalismo de proximidade. Este não é um jornal para dar lucro, é um jornal de todos vocês e é isto o que nos une aqui hoje, porque eu nunca tive, nem o AUDIÊNCIA terá, como objetivo o lucro, mas sim o propósito de dar voz a quem não tem”, afirmou o diretor do Jornal AUDIÊNCIA que acrescentou que “eu sou gaiense, mas também sou um de vós, aliás, a primeira coisa que eu fiz quando cheguei à Ribeira Grande foi recensear-me neste local, porque eu ou faço ou não faço e não tenho medo de assumir isso. Nós precisamos de amar Gaia, porque eu sou gaiense, naturalizado ribeiragrandense”.
Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, fez questão de aparecer no início do banquete, do qual teve de se ausentar por motivos profissionais, dado que tinha de estar presente às 15 horas nas comemorações do 88º aniversário do Sporting Clube Ideal, que decorreram no Estádio Municipal da Ribeira Grande. O autarca não deixou de aproveitar a ocasião para mencionar que “eu acho que o Joaquim Ferreira Leite está de parabéns. Só para que não existam mal entendidos, nós não queremos o Ferreira Leite fora da Ribeira Grande, o que nós quisemos dizer ontem foi que nós queremos também ir a Vila Nova de Gaia, a uma Gala proporcionada pelo AUDIÊNCIA e este é um compromisso que o Ferreira Leite teve comigo há 4 anos e ainda não cumpriu. Mas, isto para dizer que foi um gosto recebê-los cá, espero que tenham gostado, principalmente, da edição deste ano do Cantar às Estrelas e fazemos gosto, muito sinceramente, que no próximo ano possam estar todos cá novamente. É um gosto pessoal receber-vos, nós temos muito a proporcionar seja a nível empresarial, social, ou cultural, portanto fica aqui o desafio. Da minha parte, aquilo que podem contar é com total disponibilidade, total sinceridade e sempre com um elo de ligação ao Ferreira Leite”.
Uma das presenças foi a da jovem pianista, Rafaela Ribeiro Oliveira, a quem foi atribuído o Troféu Revelação 2018, que revelou que “foi uma honra muito grande estar aqui com todos vocês. Eu queria fazer um especial agradecimento ao Ferreira Leite, por me ter convidado. A Ilha de São Miguel é extraordinária e a Ribeira Grande é uma cidade muito acolhedora e, por isso, muito obrigada a todos”.
Esta participação ficou completa quando o pintor Abílio Guimarães, detentor do Troféu Artes & Letras 2018, ofereceu, perante os presentes, o desenho que fez da pianista, durante a atuação da mesma na XIV Gala AUDIÊNCIA.
“Eu ontem fiz um esboço desta grande pianista, que me impressionou. Eu tinha acabado de ser homenageado e estava tão emocionado que, inicialmente, nem me apercebi quem era a pianista, mas com o tempo fiquei fascinado por aquela envolvência toda. A música que ela tocava era gigantesca, mas ela parecia-me tão pequenina no palco e como estava tão escuro eu pedi ao José Fernando que pegasse no telemóvel e me iluminasse a folha de papel. Eu nem tinha lápis, tinha uma caneta, mas não podia perder aquele momento tão sublime no qual estava a pianista a tocar aquelas belas melodias clássicas”, contou o pintor.
Abílio Guimarães anunciou também que “eu trouxe umas imagens sobre o Porto, são réplicas pintadas em aguarela, e eu teria muito gosto em oferecer estas imagens às pessoas dos Açores. Eu acho que vão ser do vosso agrado”.
Esta confraternização, proporcionada pelo Jornal AUDIÊNCIA, contou ainda com a intervenção de vários gaienses e ribeiragrandenses, entre os quais Carlos Pereira, Manuel Carvalho, Edgar Forte Rei, Manuel António Ribeiro e o Cónego e reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, Adriano Borges, a quem foi entregue o Troféu Personalidade 2018, que saudaram e agradeceram a Joaquim Ferreira Leite por dar voz a quem não a tem.
Por sua vez, Maria dos Anjos Avelar e a escritora Manuela Bulcão, que recebeu o Troféu Sinal do Tempo 2018, prestaram uma homenagem e demonstraram o apreço que sentem por Joaquim Ferreira Leite e pelo Jornal AUDIÊNCIA.
Neste seguimento, Manuela Bulcão enalteceu que “o Ferreira Leite é um homem que sabe o que quer, sabe para onde vai, sabe onde não quer ir e sabe onde quer estar e é precisamente por isso que eu estarei, pedra e cal, ao lado dele, sempre, e creio que a minha colega destas andanças, Maria dos Anjos Avelar, também estará sempre. Ele dá voz a quem não tem voz, ele mostra pessoas e entidades que praticamente nos passam ao lado, não porque não as vemos, mas porque não as queremos ver”.
A escritora salientou ainda que “eu vim de vila Nova de Gaia para estar aqui convosco. Este é o quarto ano consecutivo que eu estou aqui, eu e a Maria dos Anjos Avelar, pedra e cal. O nosso querido amigo Ferreira Leite pode contar connosco, porque nós estaremos cá para estar ao lado dele e é para ele que eu peço o vosso aplauso, porque sem ele hoje não estaríamos aqui”.