“CONTINUAREMOS A DEFENDER A CAUSA DA NOSSA CONFRARIA GASTRONÓMICA DO VELHOTE”

A cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Confraria Gastronómica do Velhote, para o quadriénio 2024/2027, realizou-se, no passado dia 15 de janeiro, nas instalações da Associação Miramar Império de Vila Chã, em Valadares. O evento, no qual António Manuel Coutinho assumiu a liderança dos destinos da instituição, contou com a presença dos confrades e confreiras efetivas, Paula Carvalhal, vereadora da Câmara Municipal de Gaia, Paulo Rodrigues, presidente da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, José Carlos Leitão, chanceler da Confraria da Pedra, e Gonçalves Guimarães, da Confraria Queirosiana, entre inúmeros representantes de entidades civis e militares.

 

O ato de tomada de posse dos novos corpos sociais da Confraria Gastronómica do Velhote realizou-se a 15 de janeiro, na Associação Miramar Império de Vila Chã, na sequência das eleições ocorridas no passado dia 11 de dezembro, na Assembleia Geral Extraordinária, que nomearam vitoriosa a lista liderada por António Manuel Coutinho.

No que respeita a Assembleia Geral ou Mestrança, Manuel Vaz Nunes foi designado grão-mestre capitular, Olívia Soares 1º mestre e António da Rocha Fardilha 2º mestre, ao passo que Maria Manuela Sousa Valente, Rufino Lopes Santos e Valentim Machado foram nomeados suplentes.

No que concerne a Direção ou Chancelaria, António Manuel Coutinho foi eleito chanceler, Augusto da Rocha vice-chanceler, José Manuel Oliveira Silva almoxarife, Rui Amaral fiel de usanças e Maria de Fátima Costa porta-estandarte, enquanto Luís Guedes da Silva, Adelino Oliveira, Maria Emília Guimarães, Bernardino Sousa e Alexandre Teixeira foram designados suplentes.

Relativamente ao Conselho Fiscal ou Mordomia, José Manuel Pinto de Sá foi nomeado mordomo-mor, Edgar Forte Rei 1º mordomo e Teresa Lopes 2º mordomo, ao passo que António Ferro, Fernando da Silva e Jorge Lucas foram eleitos suplentes.

No seguimento da cerimónia, que foi inaugurada com a atuação do Rancho Folclórico de Valadares e contemplou vários momentos musicais protagonizados por Alfredo Viera da Silva, confrade de honra e membro da Direção do Agrupamento de Escolas de Valadares, Manuel Vaz Nunes, que foi reeleito grão-mestre capitular, desejou as maiores felicidades aos órgãos empossados, agradecendo “a todos pela presença numa noite destas, o que, para nós, constitui não só uma honra, mas também um estímulo e um apoio, para continuarmos o nosso compromisso para com a Confraria e para com o doce Velhote, assim como a valorização e divulgação pelo país todo do património de Valadares e de Vila Nova de Gaia”.

Por conseguinte, António Manuel Coutinho, chanceler da Confraria Gastronómica do Velhote, fez questão de dirigir “uma palavra sentida e de reconhecimento ao nosso confrade Rui Amaral, presidente do Império de Vila Chã, não só hoje pela cedência gratuita das instalações, mas por todas as vezes em que aqui nos reunimos e partilhamos o associativismo”.

Ressaltando a importância da comemoração dos 21 anos da instituição que se avizinha, o chanceler fez questão de agradecer a “todos os que, durantes estes anos, tiveram vontade e sabedoria para, juntamente com as suas equipas, conseguirem fazer crescer a nossa Confraria, levando o nosso nome por Portugal inteiro, bem como além-fronteiras. Ao Jorge Soares, que por motivos de saúde, não pode estar aqui presente, ao Armindo Costa e ao Fernando Andrade, aqui presente e que continuará a ser um dos nossos, em meu nome pessoal e de todas as confreiras e confrades, o nosso bem haja”.

Relativamente aos objetivos para este mandato, António Manuel Coutinho frisou que “continuaremos e, se possível, melhoraremos o legado da nossa Confraria Gastronómica do Velhote, através da contínua organização da nossa Confraria, com a revisão do regulamento interno, com a implementação do Conselho Consultivo, com o crescimento do número de elementos, com parcerias locais, (…), com a recolha de toda a documentação e memórias existentes da confraria, com a continuação do diálogo para encontrarmos um local onde possa ser guardado todo o nosso espólio. Também, no âmbito nacional, com o Capítulo Externo a realizar-se este ano, aberto a todas as confrarias. Mas, acima de tudo, continuaremos a defender a causa da nossa Confraria, a história, a origem, a preservação, promoção e divulgação do motivo pelo qual existimos, o doce Velhote, que é mais antigo do que qualquer um de nós aqui presentes e que tanto delícia todos os que o degustam”.

Também presente na ocasião, Paulo Rodrigues, presidente da Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, sublinhou que “é, para mim, uma honra estar aqui em representação da FCVNG. De facto, o movimento associativo é isto mesmo. Portanto, todos nós, voluntários, benévolos e eleitos contribuímos para que as nossas comunidades sejam cada vez mais fortes”, asseverando que “espero que possamos ter um mundo melhor e que todos nós possamos contribuir um pouquinho para que consigamos viver em paz e deixar às gerações vindouras um mundo efetivamente melhor”.

Neste seguimento, Paula Carvalhal, vereadora da Câmara Municipal de Gaia, foi convidada a tomar a palavra, afiançando que “é com muita satisfação que vejo tomar posse, de uma forma consistente, uma entidade que, no âmbito da cultura, também é muito importante, (…) porque a cultura é tudo o que nós fazemos no dia a dia e celebrar e preservar as nossas tradições gastronómicas é um dever e uma obrigação de todos nós também, por isso é que é um fator grande da identidade que nós temos, enquanto cidade”.

A sessão terminou com uma degustação distinta do doce Velhote e com um brinde à longevidade deste movimento confrádico.