Todos os anos, a associação MiratecArts escolhe alguns dias para celebrar com a comunidade internacional e, assim, também dar a conhecer a importância destes dias às audiências açorianas.
No mês passado foi a vez de celebrar o Dia do Sorriso (28 de abri, World Smile Day), o Dia Mundial da Dança (29 de abril, UNESCO), e o Dia Internacional do Jazz #jazzday (30 de abril, UNESCO).
Amalgamando o Dia do Sorriso e Dança, a MiratecArts marcou estes dias, na ilha do Pico e no Faial, celebrando dois anos do projeto Sorrisos de Pedra de Helena Amaral. Na Atlântico Teahouse, na Madalena, e patente até 28 de maio, estará a exposição de fotografia “Sorrisos de Pedra” por Pedro Silva.
Durante um ano, este fotógrafo captou, em imagem, as 150 esculturas que se encontram no Roteiro dos Sorrisos de Pedra, dando, assim, a volta à ilha do Pico e que, aqui, agora, apresenta as suas fotografias favoritas. A coreógrafa Sofia Sousa trabalhou com sete bailarinas, de várias idades, criando a dança contemporânea “Sorrisos” com música por M-Pex. Depois de apresentar no Porto da Madalena e na Atlântico Teahouse, a equipa levou esta nova coreografia até ao Faial.
O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos foi o cenário do evento do Dia Internacional da Dança que também viu o encerramento oficial da exposição itinerante dos Sorrisos de Pedra, que tinha estado neste local desde maio 2016.
Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional do Jazz, na sua mensagem distribuída pelo mundo refere que “o jazz está em todos os lugares, ao nosso redor, e nos inspira a melhorar a nós mesmos por meio da música e na vida.”
Assim, a MiratecArts decidiu marcar o dia não com um evento agendado mas sim uma surpresa: levando os sons de jazz até à Praça e Gare Marítima da Madalena com os músicos Márcio Costa (trompete) e Rogério Silva (tuba). Houve apontamentos musicais, nos mais variados locais. Assim, desde esplanadas à entrada e saída dos passageiros — que viajavam entre as ilhas do Pico e Faial, todos foram presenteados com música e lembrados que também há jazz nas nossas vidas.
“Marcar estas datas é importante” diz Terry Costa, o diretor artístico da MiratecArts, “não só para o contínuo desenvolvimento da arte e artista, mas em especial como uma referência na educação do dia-a-dia da sociedade. O ser humano alimenta-se daquilo que sabe, que vê ou daquilo que procura por curiosidade. Por isso, a comunidade artística, quando se apresenta ao vivo, tem essa função e possibilidade de influenciar. Cada vez mais devemos estar presentes nas vidas das pessoas, não só para que tenhamos um descanso da vida virtual, mas também para que consigamos sentir a arte na sua própria pele. É um bom feeling”.