ENTRAJUDA: ASSOCIAÇÃO PARA O APOIO A INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL INAUGURA ESCRITÓRIOS NO PORTO

A ENTRAJUDA é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que visa apoiar outras instituições ao nível da organização e gestão, com o objetivo de melhorar o seu desempenho e eficiência em benefício das pessoas carenciadas.

Vítor Saraiva, coordenador executivo do Norte da ENTRAJUDA, revelou que esta instituição passou a dispor de um espaço de escritório no Porto, “graças a uma parceria com a União de Freguesias do Centro Histórico do Porto – Cedofeita, Sto. Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória – o que permitirá acolher os voluntários e receber as instituições destes distritos e, assim, aumentar a proximidade e prestar um melhor serviço na execução da missão de apoio às instituições sociais e mobilização de voluntários”.

O coordenador executivo Norte da ENTRAJUDA esclareceu que os Bancos Alimentares são parcerias privilegiadas e que “o trabalho que nos propomos realizar permitirá reforçar esta rede de apoio social que tantas pessoas com necessidades ajuda”.

Vítor Saraiva referiu ainda que estão registadas, na base de dados da ENTRAJUDA, 4381 Instituições, entre as quais IPSS, ONG’s, Misericórdias, Conferências Vicentinas e outras, que apoiavam 940 mil pessoas carenciadas com diversas respostas sociais e que foram apoiadas 269 Instituições só no distrito do Porto.

A Associação lançou uma Bolsa de Voluntariado, em 2006, que fomenta o exercício da Cidadania e da Responsabilidade Social e inaugurou um Banco de Bens Doados, em 2007, no qual o lema é “Aproveitar onde sobra para distribuir onde falta”.

A ENTRAJUDA tem, atualmente, uma área cedida no espaço Mais Grijó, para armazenamento dos bens, que foi disponibilizado com a colaboração de Patrocínio Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, de César Rodrigues, presidente da Junta da Freguesia de Grijó, e de Humberto Eiras.

Vítor Saraiva revelou que o Padre Albino Reis, presidente do Centro Social Vilar de Andorinho, faculta, muitas vezes, o seu armazém para o armazenamento de bens.

A Associação lançou, em 2008, um Banco de Equipamentos, que promove a recuperação de equipamentos elétricos e eletrónicos que são doados por empresas ou particulares e que se encontram ainda aptos para serem utilizados, “dotando-os assim de uma ‘nova vida’ e evitando uma ‘morte prematura’, afirmou Vítor Saraiva.