“O que nasceu deste Fado em doze estrofes, que são uma música, um destino, fomos nós”. É a este retrato compósito – que devemos às palavras de António Lobo Antunes e à encenação de Nuno Cardoso – que o Teatro Nacional São João (TSNJ), no Porto, regressa, depois da estreia em abril de 2024, assinalando os 50 anos da Revolução dos Cravos. No arranque do ano 2025, o São João volta à Última Ceia (e ao Bar Boîte Madrid e à madrugada seguinte) de cinco militares regressados da guerra em África dez anos antes.
A produção do TNSJ levada à cena pela mão de Nuno Cardoso, que assume a encenação, a adaptação cénica e a dramaturgia do espetáculo, está de regresso ao palco do Teatro São João entre os dias 8 e 11 de janeiro. Fado Alexandrino parte depois numa digressão internacional com paragens no Luxemburgo e em Espanha. Nos dias 18 e 19 de janeiro, apresenta-se no Théâtre National du Luxembourg, que é um dos coprodutores do espetáculo a par do Teatro Circo de Braga, o Centro Cultural de Belém, o Teatro Aveirense e o Teatro das Figuras. Ruma depois a Espanha, onde sobe ao palco do Teatro Municipal de Tui a 31 de janeiro. Esta apresentação decorre no âmbito da iniciativa cruzada Portugal-Espanha – 50 anos de democracia.
Fado Alexandrino está em cena no Teatro São João de 8 a 11 de janeiro, quarta-feira, quinta-feira e sábado às 19h e sexta-feira às 21h. O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 e os 16 euros.