FESTA EM HONRA DA NOSSA SENHORA AUXILIADORA

Segundo o calendário litúrgico da Igreja Católica, é reservado o dia 24 de Maio para evocar a Nossa Senhora Auxiliadora.

Foi em 2001, que no lugar das Barrancas, foi inaugurado o oratório em Honra da Virgem, benzido pelo Pároco Custódio Pinto, mandado construir pelo empresário José Reis (Civopal), em acção de graças.

Desde aquele ano, no dia 24 de Maio, tem vindo a ser levada a efeito, cerimónia religiosa, cada vez com mais devotos. Esta foi sempre presidida pelo Pároco da Freguesia de Pedroso.

Já vai na décima oitava evocação.

Por este aprazível espaço, tem passado altas figuras religiosas assim como civis.

Este ano, a festividade, teve um visitante muito especial. A Eucaristia foi concelebrada, pelo Pároco da Freguesia de Pedroso, Pe. Abílio e como presidente, Sua Excelência Reverendíssima, D. Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz, em 1996.

Na homilia o Senhor Bispo destacou a devoção no mundo à N. S. Auxiliadora.

A eucaristia teve acompanhamento musical e coro, um grupo de amigos de Perosinho

No final, e porque o celebrante já conhecia o empresário, teceu considerações ao Patrono assim como à D. Rosa Reis, seu filho Eng. Jorge Reis e a todos os colaboradores.

Por último Jorge Reis agradeceu a presença de todos em particular ao Senhor Pe Abílio e dum modo muito especial ao Ilustre celebrante, não escondendo a sua emoção, por ter tal figura naquele espaço convidando os presentas para um convívio onde foi servido um pequeno almoço.

Hoje, este oratório está implicitamente ligado às Alminhas das Barrancas (Capela).

Esta Capela, na década de 90 do século XX, encontrava-se em franca degradação e se foi deteriorando até à primeira década de 2000.

Quando foi construído o oratório e, considerando que a Capela estava para “os nossos dias” mal localizada, José Reis ofereceu terreno para que (e a ser possível) de procedesse à mudança para local seguro e com mais dignidade.

Graças ao bom entendimento, entre Câmara, Junta de Freguesia, proprietários da Capela e Civopal, tornou-se possível a mudança.

Como sabemos estas Alminhas, fazem parte da História de Portugal pelo facto de, neste local se ter praticado mais um hediondo crime pelas tropas Napoliónicas, aquando das invasões francesas, que 1809.

Em 1932 o padre Tomaz D´Aquino, organizou uma festa junto das Alminhas e admite-se que foi nessa altura colocada a lápide em mármore com os seguintes dizeres.

11 de Maio de 1809

Manuel de Sá Rocha é fuzilado pelos

franceses, à vista de sua mãe. Esta cai

também – morta de dor

Dai-lhes, Senhor, o eterno descanço.